Mais de mil farmácias com fornecimentos suspensos
Duas em cada cinco farmácias tinham fornecimentos suspensos, em Junho deste ano, e mais de 600 podem estar em situação de ruptura, uma situação que uma associação do setor considera de “catástrofe”, exigindo medidas rápidas do Governo para salvar o setor, avança a agência Lusa.
Entre Março e Junho o número de farmácias com fornecimentos a crédito suspensos em pelo menos um grossista cresceu para 1.131 (39% do total das farmácias), representando um crescimento de 34%.
O número de farmácias com processos judiciais em curso para regularização das dívidas passou de 385 em Março, para 457 em Junho e o número de farmácias com acordos de regularização das dívidas subiu de 596 para 614 no mesmo período. O montante global da dívida ascendia em Junho a mais de 235 mil milhões de euros.
Para esta associação do setor, estes números dão noção da gravidade da situação e das consequências de tomar decisões sem avaliar o impacto das medidas sobre os diferentes setores.
Reconhecendo que o Ministério da Saúde conseguiu bons resultados com a sua política de medicamento, nomeadamente o aumento do consumo e a redução da despesa do Estado e do beneficiário, a associação considerou que agora é “urgente que o Governo encare com frontalidade a gravíssima situação das farmácias”. “É um setor com rentabilidade negativa. O Governo tem que analisar e tomar decisões. Estamos disponíveis para dialogar e sentimos que o Governo está preocupado com o setor, mas não surgem propostas para resolver os problemas”, lamentou. Citando dois estudos, um da Universidade de Aveiro e outro da Nova School of Business and Economics, fonte da associação afirmou que a generalidade das farmácias está a trabalhar com prejuízo e que a farmácia média tem uma margem claramente negativa, razão por que os grossistas estão a suspender o fornecimento.
IMS Health dá mais um passo na expansão com a aquisição de duas empresas
A IMS Health anunciou este mês a aquisição da PharmaDeals e da TTC, duas compras que vão aumentar o portefólio e conhecimentos de negócio da consultora e visam acrescentar valor aos serviços prestados aos clientes, avança a IMS, em comunicado.
De acordo com a responsável internacional da IMS Health para a área das Publicações, Anne Delaney, “com a aquisição da PharmDeals podemos trazer novas perspetivas de uma forma única e inovadora, enquanto a indústria continua a transformar-se e os stakeholders da saúde procuram novas parcerias e oportunidades de crescimento”.
A empresa britânica, afiliada da PharmaVentures, é líder de mercado e fornece informações online sobre as transações comerciais, licenças, fusões e aquisições que decorrem na indústria farmacêutica a nível global.
Com uma base de dados web que contém mais de 46.000 registos de transações da indústria e um histórico de dados com 16 anos, a PharmaDeals torna-se agora parte da área de Análise e Insights da IMS que apoia em tempo real os clientes da área da saúde na sua tomada de decisão em áreas como estudo de mercado, previsão e gestão de ciclo de vida e de portefólio.
Esta aquisição complementa o portefólio sofisticado de competitive intelligence da IMS, que inclui benchmark da empresa, aumento da força de vendas e análises das terapêuticas.
Os clientes usam esta competência para analisar o mercado, a concorrência e novas oportunidades de crescimento.
Por outro lado, a TTC uma empresa de análise e soluções de benchmarking para as ciências da vida que ajuda a planear e estudar os custos dos ensaios clínicos vem optimizar a Unidade de Optimização de Ensaios Clínicos da IMS. Oferece um conjunto de benchmarks de custos de ensaios, serviços de orçamentação e ferramentas de negociação com vista a melhorar a celeridade, eficiência e custo-efetividade do planeamento experimental aos quais a IMS irá interligar os seus insights, que obtém dos dados dos pacientes e tratamentos.
Uma grande mais-valia da TTC é oferecer aos seus clientes o GrantPlan, uma das maiores bases de dados no mercado, que serve as principais empresas farmacêuticas e as maiores CROs.
Com esta aquisição, os dados de benchmark e os serviços de orçamentação da TTC estarão disponíveis através da Unidade de Optimização de Ensaios Clínicos da IMS, pertencente à área de Healthcare Value Solutions.
A grande oferta que a TTC apresenta expande, desta forma, os serviços da IMS em áreas como a viabilidade de protocolo, alocação de país, escolha do local e o planeamento e previsão de inscrições.
Segundo o vice-presidente sénior da IMS Healthcare Value Solutions, Andrew Kress, “Esta aquisição marca um passo importante na expansão de mais capacidades na área de I&D farmacêutica da IMS. A combinação do portefólio da TTC e a informação da IMS irá estimular a inovação em curso, permitindo que os clientes baseiem as suas decisões de negócio em benchmarks e dados do mundo real”.
Preços dos medicamentos deverão voltar a baixar em 2013
Aviar medicamentos tem vindo a ficar cada vez mais barato aos utentes e ao Estado e a fatura da farmácia continuará a descer nos próximos tempos. Essa é, pelo menos, a expetativa do Governo, fruto da política que tem vindo a ser seguida, escreve o Jornal de Negócios.
Umas medidas vêm do Governo anterior – como a baixa trimestral dos preços dos medicamentos –, outras foram adotadas já por Paulo Macedo e, no conjunto, têm conduzido à quebra do preço dos fármacos.
Até Julho, o preço médio dos medicamentos rondou 10,88 euros, menos 1,76 euros do que em igual período de 2011, e, até Junho, os utentes gastaram, em média, 42,50 euros na farmácia, menos 4,08 euros do que em período homólogo do ano passado.
Estes números refletem já a baixa anual dos preços que ocorreu em Abril (para os de marca) e em Maio (para os genéricos), mas ainda expressam pouco ou quase nada uma das medidas mais emblemáticas deste Governo: a prescrição por denominação comum internacional, com respetiva liberdade de escolha na farmácia, em vigor desde 1 de Junho. Ou seja, com a reserva de poucas excepções, o utente passou a poder optar, na farmácia, pelo medicamento mais barato de um respetivo grupo homogéneo.
Na sequência de várias críticas que se foram fazendo ouvir, o ministro da Saúde lembrou que “quem vai beneficiar da prescrição por princípio ativo são os cidadãos. Quem vai poupar somos todos nós”. O ministro prosseguiu ainda com a aposta nos genéricos, facilitando e apoiando a entrada destes no mercado.
Além disso, no próximo ano os preços dos medicamentos deverão voltar a baixar, no âmbito de mais uma revisão internacional anual dos preços, que será antecipada já para Janeiro ao invés dos habituais meses de Abril e Maio.
Com estas medidas, o Governo tem vindo a emagrecer aquela que sempre foi uma das fatias mais pesadas da despesa dos portugueses com a saúde.
Horário de funcionamento das farmácias – Novas Regras
Os horários de funcionamento das farmácias vão passar a obedecer a novas regras a partir de 1 de Setembro, incluindo as obrigações de informação, os regimes de turnos e a capitação relativa ao serviço permanente, que continua a fazer-se com base nos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Até à publicação da necessária regulamentação, sem data definida para o efeito, vão manter-se em vigor as regras de 2011 relativas aos limites ao horário de funcionamento das farmácias de oficina, que estabeleceram que estas podem funcionar vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, em articulação com o regime de turnos.
Em vigor já está desde dia 2, o novo regime jurídico das farmácias de oficina, que altera o licenciamento, a transmissão da propriedade e o regime de sanções.
Os responsáveis pelas farmácias terão de avisar a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED) até ao dia 15 de Setembro de cada ano, para o 1.º semestre do ano civil seguinte, e até 15 de Março de cada ano, para o 2.º semestre do ano civil.
O horário de funcionamento das farmácias de oficina passa a abranger os períodos de funcionamento, diário e semanal, e os turnos de serviço permanente e de regime de disponibilidade.
Vão desaparecer, por revogação, duas regras de Janeiro de 2011: a relativa aos municípios sem urgências hospitalares ou serviços de urgência básicos do SNS, que prevê a não aplicação do regime de turno de disponibilidade às farmácias com horário entre as 22h de um dia e as 8h do dia seguinte), bem como a não aplicação do regime de turno de reforço nos municípios onde funcione farmácia com horário até às 21h.
A regra relativa ao turno de regime de reforço, que vinha de 2007, que prevê a manutenção de funcionamento de farmácias de turno de regime de reforço até às 22h (com eventual encerramento para almoço quando previsto) também desaparece a partir de Setembro.
Farmácias de turno
Refira-se que, uma farmácia de turno de serviço permanente é a que se mantém em funcionamento, ininterruptamente, desde a hora de abertura até à hora de encerramento do dia seguinte.
As farmácias de turno de regime de disponibilidade têm um farmacêutico (ou auxiliar) disponível para atender o público que o solicite, em caso de urgência.
– municípios com serviços de urgência do SNS – deve existir sempre uma farmácia de turno de serviço permanente, mais uma farmácia de turno de serviço permanente por cada 60.000 a 100.000;
– municípios com urgência do SNS com farmácia no hospital ou onde funcione farmácia entre as 19h – 8h – deve existir uma farmácia de turno de serviço permanente por cada 100.000 habitantes, acrescendo 40.000 habitantes por cada farmácia a mais no município que pratique aquele período de funcionamento;
– municípios com farmácias situadas a menos de 2 km – uma farmácia de turno de serviço permanente por cada 100.000 habitantes, e mais 40.000 habitantes por cada farmácia a mais no município que pratique aquele horário (os quilómetros são contados em linha recta do limite exterior da farmácia de dispensa de medicamentos ao público que exista num hospital do SNS ou do limite exterior de uma farmácia de oficina com horário 19h – 8h do, ainda que situadas noutro município);
– municípios sem serviços de urgência do SNS – deve existir uma farmácia de turno de regime de disponibilidade entre a hora de encerramento normal e a hora de abertura normal do dia seguinte. Nesta situação, caso exista apenas uma farmácia no município e exista outra farmácia a menos de 3 km noutro município, podem ser organizadas escalas de turnos de regime de disponibilidade entre ambas;
– municípios sem serviços de urgência do SNS onde funcione farmácia entre as 19h – 8h – não se aplica o regime de turno de disponibilidade.
Medicamentos: 146 mil receitas devolvidas às farmácias por não cumprirem lei
Cerca de 146 mil receitas médicas foram devolvidas às farmácias só no mês de junho, depois de o Centro de Conferência de Faturas ter detetado que não cumpriam a legislação relativa à prescrição por substância ativa.
Segundo dados do Centro de Conferência de Faturas do Ministério da Saúde, a que a agência “Lusa” teve acesso, as receitas não cumpriam a portaria que determina que as farmácias dispensem ao utente o medicamento mais barato dentro do seu grupo.
A legislação, em vigor desde maio deste ano, determina que as farmácias tenham três dos cinco medicamentos mais baratos dentro do seu grupo homogéneo e que seja dispensado o mais barato dos três, a menos que o utente não o deseje.
O erro detetado pelo Centro de Conferência de Faturas nas receitas devolvidas consistiu na venda de medicamentos mais caros do que o quinto fármaco mais barato no mercado sem que o utente por ele tenha optado.
De acordo com os dados, estas 146 mil receitas correspondem a 200 mil embalagens de medicamentos, representando 2,5% do universo total de receitas conferidas em junho.
O Centro de Conferência de Faturas reconhece que as farmácias ainda estão ainda a passar por um período de transição e de adaptação às alterações legislativas.
Conselho de Ministros: Eurico Castro Alves é o novo presidente do INFARMED
investigador na Unidade de Farmacologia e Farmacotoxicologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, tem dado o seu contributo ao longo dos anos enquanto membro da Comissão de Avaliação de Medicamentos, da Comissão Nacional de Ética para a Investigação Clínica (CEIC) e da Direção da Sociedade Portuguesa de Farmacologia, entre outras atividades nacionais e internacionais.
Gastos do Estado com medicamentos baixaram 5,7% no primeiro semestre
IMS Health adquire PharmaDeals
A IMS Health anunciou a aquisição da PharmaDeals, empresa que fornece informação online sobre atividade de transações, licenciamento, fusões e aquisições na Indústria Farmacêutica.
A britânica PharmaDeals, que é subsidiária da PharmaVentures, vai manter uma base de dados web subscrita que contém mais de 46 mil registos das transações realizadas na IF e um historial de 16 anos de dados, apontou o “Pharmalive”.
«Estamos muito satisfeitos por alargar a análise e conhecimento dos nossos negócios e assim oferecer ainda mais valor aos nossos clientes», afirmou Anne Delaney, general manager da IMS Health, acrescentando que «para avaliar corretamente o valor das parcerias e oportunidades de licenciamento, os clientes necessitam de compreender o panorama das transações num contexto de evidências globais. Agora podemos disponibilizar essas perspetivas de uma forma única e inovadora, ao mesmo tempo que a IF se transforma e os stakeholders procuram novas parcerias e oportunidades de crescimento».
Udifar investe 14 milhões de euros nos centros de Lisboa e Porto13
A Udifar – Cooperativa de Distribuição Farmacêutica – investiu 9,3 milhões de euros na compra de um sistema que vai tornar mais eficiente a relação entre as farmácias e o consumidor final.
Este foi instalado no centro nevrálgico de Agualva-Cacém, mas até ao final do ano a distribuidora espera instalar outro semelhante num centro no Porto, que custará mais perto de 5 milhões de euros.
O investimento realizado em contraciclo faz parte de uma estratégia de racionalização de armazéns e de otimização dos serviços prestados às farmácias.
O objetivo é centralizar as operações em Lisboa (Cacém), Algarve (Guia) e Porto, onde será aberto um novo centro até Dezembro.
Esta reorganização resulta da fusão da União dos Farmacêuticos de Portugal com a Codifar e implicou, além do fecho dos armazéns de menor dimensão espalhados pelo país e que prestavam pior serviço, a diminuição do número de trabalhadores de 600 para os atuais 400. «A reestruturação obrigou à saída de pessoal, mas também levou a novas contratações e melhorou o rácio de pessoal efetivo versus empregados em regime de trabalho temporário», explicou ao jornal “i” o presidente da Udifar, Pedro Pires.
A fusão das duas entidades levou a que muitos dos armazéns dispersos pelo país deixassem de fazer sentido, até porque hoje as estradas e as vias de comunicação são melhores, tornando desnecessária a existência de tantas infraestruturas”, diz Pedro Pires.
Para já, para o centro do Porto, a implementar de raiz, vão os equipamentos que estavam no centro de Lisboa. «Depois, à medida que a nossa quota de mercado for aumentando na região Norte, iremos reforçando o investimento», garante o presidente da distribuidora.
A Udifar tem uma quota de mercado de 16%, sendo o seu mercado sobretudo de Coimbra para sul. No Porto trabalha com cerca de 100 farmácias, quase sempre a partir de Lisboa – uma realidade que em breve será alterada.
No Algarve, a Udifar tem um centro mais pequeno, na Guia. Nesta região, a distribuidora trabalha com mais de 100 farmácias, mas parte do serviço também é prestado a partir do centro principal, localizado em Lisboa.
Para já, a incógnita é o futuro do armazém de Leiria, que emprega cerca de 30 pessoas.
Para Pedro Pires, as transformações que estão a acontecer na Udifar têm vantagens para a cooperativa, para as 1.300 farmácias com quem trabalha e para o consumidor. «Só os bancos têm uma malha tão apertada com o sistema informático como o que nós agora adotámos», garante.
Com o novo sistema, as farmácias e o consumidor passarão a ter acesso mais rápido e mais fácil aos medicamentos e os farmacêuticos ficarão mais libertos para fazer aquilo que o presidente da Udifar considera o seu papel principal: atender e acompanhar o consumidor final em primeira linha. «A otimização da logística liberta o profissional para a frente da farmácia, para junto da população. Se sou cirurgião, devo estar a operar e não a comprar fio de sutura», considera o presidente da cooperativa.
Pedro Pires não tem dúvidas sobre o futuro do setor e o modelo que deve ser adotado para o seu sucesso. «Atualmente, as farmácias ganham mais quanto mais despesa geram, o que não faz sentido nenhum. O que faz sentido é ganhar de acordo com a eficiência, com os efeitos produzidos junto do consumidor. É essa eficácia que levará a grandes poupanças por parte do Estado», diz.
A remuneração segundo a eficácia já é uma realidade em diversos países do mundo, como no Canadá ou na Holanda. O presidente da Udifar diz que «é preciso pensar em modelos em que cada vez mais se responsabilize a farmácia profissional de saúde pela sua relação com o utente. Ganhar dinheiro pela delapidação das margens de lucro com a venda de medicamentos tem limites, pelo que esta situação devia ser alterada».
Pedro Pires diz mesmo que o valor de venda dos medicamentos devia ser fixado sem margem para alterações dos preços de venda ao público por parte das farmácias.
Mas o setor tem outros calcanhares de Aquiles. O ministro da Saúde, «Paulo Macedo, vem agora dizer que a negociação da dívida vai produzir uma poupança de 60 milhões de euros. Ou seja, o Estado paga já e perdoa-se-lhe parte da dívida. A mim, o que a Indústria me diz é que, se não pago logo, não recebo os medicamentos. Mas, já se sabe, o Estado é soberano. Paga a mais de 300 dias, quando eu pago a 30 e recebo a 60 ou 90 dias. O que é preciso é equilibrar os prazos de pagamento», conclui Pedro Pires.
Farmacêuticas perdoam 60 milhões da dívida do Estado
O Ministério da Saúde prevê poupar quase 60 milhões de euros com os descontos feitos pelos fornecedores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em troca do pagamento das dívidas.
Do total dos 1.500 milhões que o ministério de Paulo Macedo recebeu no Orçamento Rectificativo para pagar parte da dívida do SNS, foram pagos até agora mais de 700 milhões. No final de junho o Ministério da Saúde tinha transferido para as contas dos fornecedores, a maioria empresas da Indústria Farmacêutica, 410 milhões de euros. Em julho foi paga uma nova tranche, que superou os 300 milhões, apurou o “Diário Económico”.
No âmbito do protocolo assinado com a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) para o pagamento de dívidas, o Ministério da Saúde contactou 55 empresas credoras e 38 aceitaram negociar as dívidas: 25 já chegaram a acordo e 15 foram assinados.
O objetivo de conseguir pagar os 1.500 milhões até ao final deste mês mantém-se. Ou seja, faltam fechar mais 30 acordos. No final, a poupança estimada será de cerca de 60 milhões de euros, divulgou o “DE” junto de fonte próxima do processo. Contactado, o Ministério da Saúde não quis comentar.