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Meganegócio na distribuição de medicamentos: Walgreens compra Alliance Boots

Meganegócio na distribuição de medicamentos: Walgreens compra Alliance Boots

Nasce gigante mundial na distribuição de medicamentos em operação que envolve uma verba maior do que o défice de Portugal.
É um meganegócio no setor da distribuição de medicamentos.

Por 16,2 mil milhões de dólares, a Walgreens, o maior distribuidor de medicamentos e de produtos de saúde dos EUA, vai comprar a líder do setor a nível europeu, a Alliance Boots, sedeada no Reino Unido.

São cerca de 12,8 mil milhões de euros, mais do que o nosso défice de 9,2 mil milhões de euros, em 2011 (valor ao qual foram descontados 3,3 mil milhões de euros por conta da transferência dos fundos de pensões da banca).

Será, assim, criado o maior grupo mundial de distribuição de medicamentos e de produtos de saúde e bem-estar, com mais de onze mil lojas espalhadas por doze países, incluíndo Portugal, segundo comunicado conjunto da Alliance Boots e da Walgreens.

As empresas adiantam também que o novo grupo passará a ser “o maior grossista do setor com uma rede de 370 centros de distribuição, abastecendo um total de 170 mil farmácias, médicos, centros de saúde e hospitais em 21 países”.

A primeira fase da operação deverá estar concluída em setembro e prevê a compra pela Walgreens de 45% da Alliance Boots por 6,7 mil milhões de dólares (cerca de 5,3 mil milhões de euros), dos quais 4 mil milhões em dinheiro e o restante em 83,4 milhões de ações.

No prazo de três anos, a Walgreens poderá concretizar a aquisição dos restantes 55% do capital da Alliance por mais 9,5 mil milhões de dólares (cerca de 7,5 mil milhões de euros), igualmente em dinheiro e em títulos (a cotação será de aproximadamente 1,55 dólares cada ação).

A Alliance Boots detém uma participação de 49% na Alliance Healthcare, controlada pela Associação Nacional das Farmácias.

Infarmed investiga falta de medicamento para Parkinson nas farmácias

Infarmed investiga falta de medicamento para Parkinson nas farmácias

Há quase três meses que os doentes de Parkinson têm dificuldade em comprar um medicamento imprescindível para a sua sobrevivência.

A SIC tentou perceber o que está acontecer com o Sinemet®. A SIC falou com o laboratório, com doentes, com farmácias e com distribuidores.

Há um “jogo de empurra” de responsabilidade de uns para outros. E, das duas uma: ou há falta de produção ou há desvio de embalagens para o estrangeiro.

O Infarmed garante que está a investigar.

53ª Reunião Anual do GIRP – Associação Europeia da Distribuição Farmacêutica

De 3 a 5 de Junho realizou-se a 53ª Reunião Anual do GIRP em Portugal com elevada participação de vários stakeholders do circuito do Medicamento a nível europeu e mundial.

Contámos com a participação interactiva do Sr. Presidente da Comissão Europeia, Dr. José Manuel Durão Barroso e com a presença do Sr. John Dalli, Comissário Europeu para a Saúde e Política do Consumo, do Sr. Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo e do Presidente do Infarmed, Prof. Doutor Jorge Torgal, entre outros.

Para além das comunicações que estas individualidades apresentaram aos congressistas, tiveram ainda a disponibilidade para almoçar com a Direção do GIRP e da Groquifar, momento oportuno para troca de opiniões sobre assuntos importantes para o Sector da Distribuição Farmacêutica.
As apresentações efectuadas estarão oportunamente disponíveis no nosso site para consulta de todos os interessados.

ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL

No próximo dia 27 de Julho, terá lugar na sede da GROQUIFAR uma Assembleia Geral Eleitoral para eleição dos seus orgãos sociais para o triénio de 2012/2014, conforme convocatória em anexo.

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

No passado dia 29 de Maio realizou-se uma Assembleia Geral Ordinaria da GROQUIFAR na qual foram aprovados o Relatório de Atividades e Contas da Direção e o Parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício de 2011.

 

PJ no Infarmed

PJ no Infarmed

A Polícia Judiciária esteve ontem nas instalações do Infarmed em Lisboa, após uma queixa contra esta entidade por alegadamente favorecer a aprovação de um medicamento da BIAL, revelou o presidente da instituição, avança a agência Lusa.

Jorge Torgal, que falava aos jornalistas à saída da Comissão Parlamentar de Saúde, onde foi ouvido sobre a falta de medicamentos nas farmácias, revelou que quando saiu das instalações do Infarmed para ir para o Parlamento “a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) ainda lá estavam”, sem precisar se se tratou de buscas ou de outra diligência de investigação.

Jorge Torgal justificou a situação com o facto de ter sido feita uma queixa contra o Infarmed por alegadamente esta entidade reguladora ter tido uma “tolerância especial” para que o medicamento Zebenix (para a epilepsia) da BIAL fosse aprovado e colocado no mercado. “Estamos tranquilos. Este medicamento está à venda em mais 17 países da Europa a preços semelhantes”, disse Jorge Torgal, explicando que a ” lógica [nesta queixa] é de que o Infarmed terá favorecido a comparticipação deste medicamento”

Farmácias sem os medicamentos mais baratos vão ser multadas

Farmácias sem os medicamentos mais baratos vão ser multadas

As farmácias que a partir desta sexta-feira [manhã] não tenham disponíveis para venda pelo menos três medicamentos do grupo dos cinco mais baratos com a mesma substância ativa incorrem em multas até 44 mil euros, avança o Diário Económico.

A prescrição de medicamentos por denominação comum internacional (DCI) entra em vigor esta sexta-feira. Na prática, as receitas prescritas pelo médico passam a indicar o nome da substância ativa e não a marca do medicamento, dando oportunidade ao doente de escolher na farmácia o genérico mais barato.

A medida sofreu vários avanços e recuos nos últimos anos mas acabou por ser aprovada por unanimidade no Parlamento no início deste ano. O objetivo é levar os médicos a receitar mais genéricos, o que contribui para a poupança do Estado e dos doentes.

Neste sentido, o memorando assinado com a ‘troika’ também prevê a implementação de medidas que aumentem a prescrição de genéricos. Para garantir que o doente leva mesmo para casa um dos medicamentos mais baratos, as farmácias terão de ter disponíveis os três medicamentos com o preço mais baixo de cada substância ativa. E as farmácias incumpridoras ficam sujeitas a uma multa que pode ir até 44 mil euros.

A medida foi aprovada na semana passada em Conselho de Ministros, juntamente com um pacote de novas regras para as farmácias, e anunciada quarta-feira pelo presidente do Infarmed, na Comissão Parlamentar de Saúde.

“Agora, se a farmácia não tiver um medicamento [disponível] não tem a coima máxima. Com a nova legislação, no caso da farmácia não ter [para venda] três dos cinco medicamentos mais baratos, a coima passa para a gravidade máxima”, ou seja 44 mil euros, explicou Jorge Torgal.

Infarmed propõe alteração de valor de coimas para exportação paralela

Infarmed propõe alteração de valor de coimas para exportação paralela

O Infarmed propôs ao Ministério da Saúde para alterar o valor das coimas contra a exportação paralela, por considerar que o valor atual não é dissuasor e contribui para a manutenção da prática deste crime, noticia a agência Lusa.

Em declarações na Comissão Parlamentar da Saúde, o presidente do Infarmed explicou que a coima máxima prevista é 44 mil euros.
“O Infarmed fez ao gabinete do ministro da Saúde uma proposta, que terá que vir ao parlamento, para que a lógica das coimas se modifique e tenha a ver com o valor da infração, em vez de ser uma coima fixa. Para uma exportação de milhões de euros, uma coima de 44 mil euros não é dissuasora.

Na opinião de Jorge Torgal, o fenómeno de exportação paralela vai continuar enquanto Portugal tiver medicamentos mais baratos do que outros países da Europa, porque é “altamente rentável enviar medicamentos de marca para serem vendidos nesses países”.

O presidente do Infarmed acrescentou mesmo que a Europa quer que exista exportação paralela porque é um fator que leva à uniformidade dos preços na União Europeia.

Relativamente ao papel de fiscalizador do Infarmed, Jorge Torgal disse tratar-se de um “jogo do gato e do rato”. “O Infarmed vai a farmácia, não há um medicamento, volta com um inspetor e o medicamento está lá nas 12 horas depois [como previsto na lei]. Mas se o Infarmed não vai à farmácia, o medicamento não aparece”.

Estas declarações estão também relacionadas com notícias recentes de que tem havido falta de alguns medicamentos nas farmácias, o que está sujeito a coimas. Segundo Jorge Torgal, este ano já houve 32 processos a farmácias, que se traduzem em 150 mil euros de coimas que podem vir a ser aplicadas.

Conferência de imprensa – GIRP

Conferência de imprensa – GIRP

Foi enviado à Comunicação Social, o convite para a Conferência de Imprensa do GIRP (Groupement International de la Répartition Pharmaceutique) que se realiza no dia 3 de Junho às 18H00,  no Penha Longa Hotel & Golf Resort-Club Long (4º andar), em Sintra.

Para leitura integral do convite, queira consultar o link