Category Archives: Farmacêutica

Protocolo de comunicações – EDI

Protocolo de comunicações – EDI
Nos últimos anos tem havido um esforço para uniformização e otimização das comunicações realizadas entre os vários setores da área da saúde. Neste sentido, a Groquifar, em conjunto com a APIFARMA e FECOFAR, assinaram um protocolo que visa a criação de um conjunto de Normas Comuns para a Transmissão Eletrónica de Dados – EDI – entre empresas ligadas à área do medicamento.

 O presente protocolo tem por objetivos:

Ø  Criação e Implementação de Linguagem Universal de Comunicação entre empresas.
Ø  Otimização de processos internos das empresas aderentes.
Ø  Informação completa e em tempo real sobre o processo de encomenda.
Ø  Redução da utilização recursos físicos.
Ø  Redução de custos de introdução manual dos dados.

 

De forma a otimizar os serviços prestados aos Associados da GROQUIFAR, o Protocolo de Comunicações encontra-se a ser revisto de forma a corresponder às exigências atuais do mercado. 

Para mais informações relativas a este tema, poderá entrar em contacto direto com a GROQUIFAR.

 

Campanha da gripe 2013/2014

Campanha da gripe 2013/2014

Conforme recomendação da Direção Geral da Saúde (DGS) transmitida no âmbito do Grupo de Acompanhamento da Gripe Sazonal a dispensa aos utentes das vacinas contra a Gripe Sazonal – Campanha 2013/2014, ocorre a partir de Outubro.

Deste modo, e respeitando a parceria a GROQUIFAR com a DGS e restantes players do Grupo, pedimos a colaboração de todas as empresas de Distribuição Grossista para fornecerem as Farmácias apenas em tempo útil, garantindo o cumprimento da referida recomendação.
Para reforçar a necessidade de esclarecer a população de que gradualmente as vacinas estarão disponíveis, foi emitido um comunicado conjunto com a Apifarma (oportunamente divulgado aos Associados) dirigido à comunicação social e às entidades reguladoras mais relevantes neste setor.
Pretende-se deste modo salvaguardar a posição dos Laboratório e Empresas de Distribuição Grossista que asseguram o abastecimento às Farmácias.

Sistema de codificação IFA

Sistema de codificação IFA

A GROQUIFAR foi contactada pela IFA (Information Center for Medicinal Products) composta por associações alemãs da indústria farmacêutica, dos grossistas e das farmácias.

Os responsáveis desta empresa contactaram co várias agencias europeias do medicamento e em Portugal foram recebidos também pelo Infarmed, Apifarma e ANF.
Na sua apresentação informaram acerca do sistema de codificação alemão, dos produtos e serviços que oferecem, com especial enfoque nos dispositivos de segurança a introduzir no âmbito da Diretiva Falsificados. A GROQUIFAR considera este contacto importante numa fase em que se aproxima a tomada de decisão sobre o futuro modelo europeu de sistema de segurança.

Dia Nacional do Farmacêutico – Participação no Simpósio da Ordem

Dia Nacional do Farmacêutico – Participação no Simpósio da Ordem

No âmbito do estreito relacionamento com a Ordem dos Farmacêuticos, a GROQUIFAR colaborou nas Comemorações do Dia do Farmacêutico, nomeadamente através da participação do Dr. Diogo Gouveia no Simposium “O Farmacêutico por outras palavras”, que teve lugar no passado dia 21 de Setembro, no Salão Nobre da Associação Comercial de Lisboa.

Comité legal e 1ª reunião de Presidentes das associações filiadas no GIRP

Comité legal e 1ª reunião de Presidentes das associações filiadas no GIRP

Nos dias 9 e 10 de Setembro realizaram-se em Madrid duas reuniões do GIRP:

– Reunião Trimestral do Comité Legal, onde a GROQUIFAR esteve representada pela Sec. Executiva da Mesa da Divisão Farmacêutica e cuja discussão se focou maioritariamente na implementação da Diretiva dos Falsificados e nos Dispositivos de Segurança.
– 1.ª Reunião de Presidentes das Associações filiadas no GIRP que contou com a participação do Dr. Diogo Gouveia em representação da Direção da GROQUIFAR e onde nomeadamente se promoveu a partilha de experiências, práticas e abordagens dos diferentes países/Associações junto das respetivas tutelas e se discutiu a melhor forma de rentabilizar o apoio do GIRP no lobby a nível nacional e internacional.

Reunião do comité de supervisão do HealthCare User Group (HUG) GS1 CODIPOR Portugal

Reunião do comité de supervisão do HealthCare User Group (HUG) GS1 CODIPOR Portugal

Reunião realizada nas instalações da ANF no Porto, incidiu essencialmente na informação dos contactos com o Infarmed a propósito do processo de codificação dos Dispositivos Médicos e na apresentação dos resultados preliminares do estudo da Augusto Mateus & Associados – “Valorização das Normas GS1 Saúde em Portugal”. Ainda por ultimar alguns contactos com os players envolvidos antes da apresentação final do estudo, prevista para o mês de Novembro.

Ministério da Saúde faz balanço de um ano de governo

Ministério da Saúde faz balanço de um ano de governo

Principais adquiridos

 

Em 2012 foi possível manter em funcionamento um sistema de saúde que estava em rutura, em risco de colapso, reforçando a trajetória de reequilíbrio financeiro, que é condição necessária à sua sustentabilidade, mas dando igualmente uma resposta de qualidade às solicitações dos cidadãos que procuraram o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
2012 foi o ano do maior orçamento de sempre para a saúde (7.585 milhões de euros inicial + 1.500 milhões de euros). Manteve-se um forte investimento público para melhorar a acessibilidade (abertura do Hospital de Loures, entrada em atividade de 32 unidades de saúde familiar e oito centros de saúde, conclusão ou continuação de investimentos em diversos hospitais, como Amarante, Lamego, Guarda, Faro e no Centro Materno-Infantil do Porto, e abertura de mais 400 camas de cuidados continuados) e pagaram-se, através de um programa especial de regularização, dívidas em atraso há anos, totalizando cerca de 1,5 mil milhões de euros.
2012 foi o ano de um acordo histórico com os sindicatos médicos. Foi reorganizado o tempo de trabalho, com especial incidência para a passagem do horário laboral de 35 para 40 horas semanais, para o tempo do trabalho normal em urgência de 12 para 18 horas e para a consolidação das carreiras médicas, no âmbito de uma reforma na política de recursos humanos mais ampla, caraterizada pela restrição à contratação externa de serviços e à racionalização do trabalho extraordinário.
Em 2012 foram abertos concursos para preenchimento de necessidades em todo o país (1.230 vagas) depois de identificadas as especialidades médicas carenciadas. Foram programados os concursos para 2013 e foi lançado um concurso nacional de habilitação médica ao grau de consultor, o que já não se verificava há sete anos. Foram descongeladas 750 vagas para efetivação de enfermeiros.
2012 foi o ano da reforma profunda no mercado do medicamento (desde a instituição legal do regime de prescrição por substância e não por marca à promoção dos genéricos e revisão das margens de farmácias e distribuidoras). Foram geradas para o Estado poupanças muito significativas na despesa com medicamentos, prevendo-se o cumprimento dos objetivos fixados no acordo com a indústria (- 130 milhões de euros no medicamento em ambulatório; -170 milhões de euros no medicamento hospitalar).
2012 foi o ano em que os portugueses viram melhorado o acesso a medicamentos, pagando menos cerca de 100 milhões de euros de comparticipações ou com a baixa de preços dos medicamentos não comparticipados pelo Estado. As poupanças geradas ultrapassaram o aumento das taxas moderadoras, as quais perfizeram cerca de 1,7% das receitas do SNS, mantendo-se por isso um sistema financiado essencialmente por impostos. E o número de cidadãos isentos do pagamento de taxas moderadoras subiu cerca de um milhão comparativamente a 2011.
Em 2012 garantiu-se o acesso a medicamentos inovadores, com é o caso do Tafamidis.
2012 foi um ano com diversos condicionamentos, designadamente os que resultaram do acordo com os credores internacionais, e pela situação de desequilíbrio à partida verificada em diversos hospitais EPE, mas apostou-se na recolha e tratamento de informação, nas plataformas digitais de dados de saúde, simplificando-se o acesso às fichas clínicas de forma a melhorar a qualidade dos cuidados de saúde, nomeadamente pelo evitar da redundância de exames e tratamentos.
Em 2012, as unidades de saúde passaram a entregar aos cidadãos notas informativas com os valores dos cuidados que lhes foram prestados no SNS.
Em 2012 foi aprofundado o combate à fraude pelo controlo da prescrição, em estreita colaboração com o Ministério Público e a Polícia Judiciária e graças ao papel determinante que desenvolveram e desenvolvem.
2012 foi o ano da consolidação da reforma dos cuidados primários com a reorganização dos ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde), aumentando a eficácia e reduzindo custos.
2012 foi o ano do estabelecimento das regras para a atualização do Registo Nacional de Utentes e da reorganização das listas de utentes nos cuidados primários. Ao abrigo do acordo com os sindicatos médicos, o número de utentes por médico de família passou de 1.500 para 1.900, o que vai permitir em breve o cumprimento do propósito de dar médico de família a todos os cidadãos.
Em 2012 iniciaram-se os processos da reforma hospitalar de forma a obter uma rede mais coerente e geradora de maiores eficiências.
2012 ficou marcado pelo lançamento bem sucedido de um programa de vacinação gratuita contra a gripe para os cidadãos com mais de 65 anos. Até ao presente, obteve-se uma taxa de cobertura que corresponde a cerca de um milhão de pessoas vacinadas nos centros de saúde.
Em 2012 passou a ser possível ao cidadão comunicar de forma anónima o erro médico eventualmente praticado nas unidades do SNS, de forma a evitar a repetição do erro e, sobretudo, a introduzirem-se boas práticas.
Lisboa, 21 de dezembro de 2012

Comissão Europeia destaca «importantes poupanças» no setor da Saúde

Comissão Europeia destaca «importantes poupanças» no setor da Saúde

O Governo, no que toca à área da Saúde, está a cumprir com o que ficou acordado no memorando.

A Comissão Europeia, no relatório da sexta avaliação ao programa de ajustamento português, faz um balanço positivo e destaca as «importantes poupanças» que estão a ser alcançadas no setor. «A implementação das políticas [no setor da Saúde] continua em linha com os prazos do memorando de entendimento e está a começar a produzir poupanças importantes tanto em termos da despesa com medicamentos como dos custos operacionais dos hospitais», escreve a Comissão, numa avaliação positiva ao que tem sido feito no setor da Saúde, citou o “Jornal de Negócios”.

Em relação à despesa com medicamentos, a Comissão destaca as poupanças de 10,3% na despesa do Estado com comparticipações até setembro e a quebra de 12,9% na despesa direta das famílias nas farmácias, até agosto, na compra de medicamentos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

No que toca aos custos operacionais dos hospitais – que o Governo se tinha comprometido a reduzir em 15% entre 2011 e 2013 –, a Comissão Europeia destaca as «importantes poupanças», referindo que os custos caíram 6% em 2011 (o equivalente a 314 milhões de euros) e que deverão cair 9% este ano (400 milhões de euros).

Para 2013, as autoridades esperam uma nova redução de 250 milhões de euros, «em parte para compensar a reintrodução do 13º mês», lê-se no relatório.

Para alcançar estes cortes, os hospitais puderam contar com as baixas nos preços pagos às clínicas privadas convencionadas que rondaram os 5% em 2011 (38 milhões de euros) e mais 10% este ano (60 milhões de euros). Além disso, houve cortes nas horas extraordinárias e em suplementos pagos aos profissionais.

Também os proveitos alcançados com a cobrança de taxas moderadoras cresceram 80 a 90 milhões de euros face a 2011 – uma receita ainda assim abaixo do que tinha ficado definido aquando da assinatura do memorando.

Os peritos da troika frisam também a redução significativa das dívidas em atraso na Saúde, graças à injeção de 1.500 milhões de euros provenientes da transferência dos fundos de pensões da banca.

As autoridades nacionais vão agora concentrar-se na reforma hospitalar, lê-se no relatório, que inclui a reorganização da rede e mudanças no financiamento hospitalar e introdução de medição de desempenho.

Também deverão ser adotadas mais medidas em relação aos subsistemas públicos de saúde (ADSE, ADM e SAD). E é nesta matéria que os peritos mostram maiores reticências, falando em «progressos lentos».

De lembrar que o Governo devia ter reduzido em 30% os gastos com estes três subsistemas este ano e mais 20% no próximo, com vista ao seu autofinanciamento em 2016.