Blog

Dispensa de medicamentos para o VIH arrancou em projeto com 300 farmácias

Dispensa de medicamentos para o VIH arrancou em projeto com 300 farmácias

 

O projeto-piloto de dispensa de medicamentos antirretrovíricos nas farmácias comunitárias, lançado, no passado dia 1 de dezembro, em Lisboa, na presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, vai permitir aumentar a adesão, comodidade e acesso à terapêutica do VIH por parte dos doentes.

O evento, realizado na farmácia Estácio (Xabregas), serviu para assinalar o Dia Mundial de Luta Contra a Sida e contou com a presença e intervenção do coordenador do projeto, Helder Mota Filipe, membro do Conselho Diretivo do Infarmed, e os restantes parceiros do Piloto, como o Imperial College de Londres, a Direção-Geral da Saúde, a Ordem dos Farmacêuticos, a Associação Nacional das Farmácias, a Associação de Farmácias de Portugal, a GROQUIFAR e o Centro Hospitalar de Lisboa Central.

 

 

O projeto-piloto encontra-se a ser coordenado pelo Imperial College de Londres e foi aprovado pela Comissão de Ética da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP.

Envolverá cerca de 800 doentes com VIH acompanhados no Hospital Curry Cabral, cuja participação será de cariz voluntário. Para o efeito, os doentes tiveram a oportunidade de selecionar a sua farmácia de preferência para o levantamento da medicação (habitualmente feita apenas no hospital).

 

 

Nesse contexto foi realizado um rigoroso processo de formação de farmacêuticos de 300 farmácias na área de Lisboa e arredores, organizado pela Ordem dos Farmacêuticos.

Os doentes serão divididos em dois grupos: um continuará a levantar a medicação no hospital e o outro fá-lo-á nas farmácias comunitárias.

O XXI Governo Constitucional definiu, como medida prioritária, a “valorização do papel das farmácias comunitárias enquanto agentes de prestação de cuidados, apostando no desenvolvimento de medidas de apoio à utilização racional do medicamento e aproveitando os seus serviços, em articulação com as unidades do Serviço Nacional de Saúde, para nelas ensaiar a delegação parcial da administração de terapêutica oral em oncologia e doenças transmissíveis”.

A GROQUIFAR é parte integrante do piloto desde o início e tem colaborado ativa e diariamente com os restantes elementos na concretização dos seus pressupostos.