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Consulta da ECHA sobre a renovação de rodenticidas anticoagulantes

Consulta da ECHA sobre a renovação de rodenticidas anticoagulantes
A GROQUIFAR submeteu à ECHA (Agência Europeia de Produtos Químicos) a sua contribuição relativa à próxima renovação de rodenticidas anticoagulantes.
Agradecemos a participação de todos os nossos Associados que, em nome individual, responderam à consulta com vista à manutenção deste tipo de biocidas.
Levamos muito a sério a defesa e proteção da saúde da população.

Percevejos: O poder da proatividade

Percevejos: O poder da proatividade
Faz cada vez mais sentido uma abordagem integrada por parte dos profissionais de controlo de pragas no controlo e na prevenção do aparecimento de percevejos.  A monitorização tem dados provas irrefutáveis de ser fundamental e decisiva apesar das novas soluções ajudarem a evitar o surgimento de resistências e a manutenção de resultados a longo prazo.
O regular acompanhamento das situações proporciona tranquilidade aos clientes e é um passo crucial numa proteção extra às populações mais vulneráveis. Por exemplo, a implementação de programas mensais de monitorização em lares, hospitais e escolas pode ser decisiva para prevenir reintroduções da praga.
Através de um serviço mais proativo, serão alcançados melhores resultados e os profissionais da gestão de pragas consolidarão a confiança que neles depositam os clientes.
Baseado em artigo da PCT Online.

Parasitec Paris 2021: Um balanço muito positivo!

Parasitec Paris 2021: Um balanço muito positivo!
Para alegria dos players do setor realizou-se no passado mês de novembro em formato presencial, o Salão Parasitec 2021 que contou com uma excelente participação de diferentes stakeholders.
Ao longo dos três dias de conferência foram apresentadas inovadoras soluções para o controlo de pragas, nomeadamente novidades na área do digital. Uma oferta profissional, de qualidade e construída de acordo com a necessidade de cada cliente, é a base do serviço de gestão de pragas.
“Atualmente, a certificação CEPA é um sinal de reconhecimento do profissionalismo e garantia da qualidade do serviço prestado pelas empresas de gestão de pragas. Esta é uma enorme vantagem competitiva junto dos clientes mais exigentes, e constitui um selo de confiança para os cidadãos,” destacou Marc Aubry, presidente da CEPA e orador convidado na Parasitec 2021.
Veja o vídeo do evento aqui.

Infestações de pulgas poderão aumentar

Infestações de pulgas poderão aumentar
Este Outono, os técnicos de controlo de pragas deverão estar preparados para um potencial aumento do número de infestações de pulgas.
Isto pode dever-se às amenas temperaturas de outono que se tem registado, propicias a que as pulgas e ovos, trazidos por animais de estimação para casa, sobrevivam mais tempo do que o normal e deixem de estar dormentes quando os aquecimentos forem ligados.
A propagação desta praga poderá ser inesperada e causar incómodo para pessoas e animais de estimação, especialmente se a infestação ocorrer a nível ambiental. Assim, é fundamental que esta praga seja prevenida e controlada o mais rapidamente possível recorrendo a profissionais especializados.
Baseado em artigo da BPCA.

Sabia que podem existir percevejos no seu escritório?

Sabia que podem existir percevejos no seu escritório?
Normalmente, os percevejos encontrados em espaços de trabalho, como escritórios, são transportados em malas, pastas, vestuário ou encomendas, por funcionários e/ou visitantes. Apenas em situações pouco comuns estes se reproduzem num escritório.
Uma vez que este não é o seu ambiente natural, poderão espalhar-se em locais menos previsíveis, crescer de forma mais lenta devido à introdução repetida e mesmo alterar o seu comportamento, tornando o seu controlo numa tarefa desafiadora. Mas não impossível!
É assim crucial recorrer o mais cedo possível a profissionais de Gestão de Pragas, que selecionarão os métodos mais adequados para a deteção e monitorização da praga no seu escritório, com vista ao seu controlo.
Leia o artigo na íntegra aqui.

CEPA discursa na EU Green Week

CEPA discursa na EU Green Week
Durante a EU Green Week Partner Event, a CEPA participou num seminário online, organizado pela Agência Ambiental Alemã (UBA) sobre a Diretiva do Uso Sustentável dos Pesticidas, abordando a temática dos biocidas.
Na sua apresentação a CEPA destacou a natureza crítica do setor de Gestão de Pragas para a saúde pública e segurança dos cidadãos, compartilhando também a visão do setor para o futuro e o reconhecimento da sua importância e formação dos seus profissionais.
Sempre numa estreita colaboração com o cliente, foi dado grande destaque aos programas de gestão integrada de pragas serem cada vez mais implementados de forma sustentável e economicamente responsável.
Organizada pela Comissão Europeia, a EU Green Week é o evento de referência para políticos, ambientalistas e outros stakeholders europeus e mundiais na discussão da política ambiental da União Europeia. A edição deste ano foi dedicada à ambição de poluição zero.
Mais informações sobre a sessão online aqui.

BARATAS ALEMÃS: Elas andam aí…

BARATAS ALEMÃS: Elas andam aí…
Uma investigação publicada no Journal of Economic Entomology focou-se em novos iscos preparados a partir de alimentos e que poderão ser utilizados, pelos profissionais de Gestão de Pragas, em armadilhas adesivas destinadas a monitorizar populações de baratas alemãs.
A barata alemã (Blattella germanica) é a espécie de barata mais comum no mundo, propagando doenças, promovendo contaminações e alergias entre outras situações indesejadas.  O estudo demonstrou que, com vista ao controlo efetivo da praga e no âmbito de programas de gestão integrada (IPM) mais eficazes, a utilização de iscos à base de alimentos é uma ferramenta com um enorme potencial na deteção e monitorização da praga em locais com ‘tolerância zero’, como sejam hospitais, hotéis e restaurantes.
Leia na íntegra aqui.
Fonte: ANECPLA

Associados da GROQUIFAR distinguidos com Prémios Valorfito 2020

Associados da GROQUIFAR distinguidos com Prémios Valorfito 2020
A Groquifar congratula os nossos associados:
– Agridistribuição/Grupo Agriloja pelo Prémio Especial ‘Por Amor à Terra’;
Pelarigo & Filhos pelo Prémio Crescimento Ribatejo e Prémio Nacional de Excelência;
SPAST Elis pelo Prémio Nacional Biocidas.
A sustentabilidade e responsabilidade ambiental que os setores agrícola e de gestão de pragas urbanas aplica diariamente recebem assim o justo reconhecimento público.
Assista à cerimónia virtual aqui.

CEPA e a valorização do setor de Gestão de Pragas

CEPA e a valorização do setor de Gestão de Pragas
A proteção da saúde pública por via dos profissionais do setor de Gestão de Pragas foi evidenciada por força da crise sanitária desencadeada em 2020 e ao impacto negativo devido ao covid-19.
A CEPA, como representante europeia do setor, é uma das vozes mais ativas na defesa da profissionalização e valorização do mesmo. Em 2020, focou-se principalmente na saúde pública, sustentabilidade, cidades saudáveis (Healthy Cities) e PME’s. Sendo que o esquema CEPA Certified (norma EN 16636) foi um dos grandes destaques do ano com auditorias remotas que refletiram a crescente necessidade de profissionais de gestão de pragas qualificados.
Conheça o trabalho desenvolvido pela CEPA no seu Relatório Anual 2020.

VESPA ASIÁTICA – Investigadores finalmente encontram forma de ‘lhe falar’

VESPA ASIÁTICA – Investigadores finalmente encontram forma de ‘lhe falar’
O departamento de La Manche financiou um programa de pesquisa cujos primeiros resultados foram considerados “muito promissores”. E já em breve contam experimentar uma armadilha nas colmeias. Os investigadores também estão a desenvolver um método para destruir os ninhos, através da projeção de vapor de fogo.
Apesar de ser originária numa região subtropical, a vespa asiática desenvolveu-se facilmente em França onde se sentiu especialmente confortável no clima oceânico ameno e húmido do oeste do país. A vespa asiática foi encontrada pela primeira vez em La Manche em 2011 e rapidamente se tornou um terrível predador em colmeias. Alimenta-se de frutas e prejudicam as colheitas dos pomares, podendo ser as suas picadas perigosas para o homem.
No ano passado, apenas neste departamento, foram destruídos 2357 ninhos de vespas asiáticas. O número de ninhos sofreu uma queda de 60% em relação a 2018, indica a FDGDON (Fédération Départementale de Défense contre les Organismes Nuisibles de La Manche). Mas porque é que a população varia de ano para ano? Como proteger colmeias e pomares? Em 2016, o Conselho Departamental concordou em apoiar um programa de pesquisa com 95 mil euros: a erradicação deste inseto invasor é ilusória, mas será possível lutar contra a sua proliferação?
Os investigadores falam a ‘língua’ da vespa asiática para capturá-la melhor
Os estudos foram confiados ao IRBI (Insect Biology Research Institute) ligado à Universidade de Tours que tentou descodificar a linguagem desta espécie invasora. “Os humanos comunicam-se oralmente. Já os insetos comunicam-se através de meios químicos, emitindo moléculas”, explica Eric Darrouzet, professor-investigador do IRBI. “Por exemplo, uma pessoa stressada vai projetar moléculas de alarme para pedir ajuda ou, pelo contrário, assustar os seus colegas para avisá-los do perigo”. Portanto, o laboratório procurou identificar componentes químicos que pudessem permitir o estabelecimento de uma espécie de diálogo.
A única maneira de ser eficaz com a vespa asiática é falar com ela. E temos de falar com ela na sua própria língua, para dizer para se ir embora ou para atraí-la para uma armadilha.
Assim, o IRBI descobriu 3 moléculas que têm a virtude de afastar a vespa asiática. “A ideia é usar essas moléculas para proteger as colmeias, estabelecendo uma espécie de barreira química. Os testes foram realizados perto de colmeias no departamento de Indre et Loire. Uma feromona parece ser repelente. Vamos testá-la agora aqui em La Manche”, diz Eric Darrouzet. Os testes terão início aquando da chegada de bom tempo.
As armadilhas para vespas asiáticas são potencialmente devastadoras para o meio ambiente
O IRBI também descobriu uma molécula potencialmente atraente. Isso permitiria que as vespas fossem direcionadas para as armadilhas. Pode ser muito útil canalizá-las para um local público onde haja um ninho. “Todas essas moléculas são produzidas naturalmente pela vespa. Elas terão de ser sintetizados para que possamos passar ao fabrico a uma escala industrial”, avisa Eric Darrouzet. Seria o culminar de cerca de dez anos de pesquisa. O IRBI planeia obter uma fórmula durante 2021, que, num mundo ideal, permitiria comercializar os produtos a partir de 2022. “Mas, ainda faltam muitos sins…”
Atualmente não há uma solução probatória para atrair vespas asiáticas. Às vezes, as armadilhas domésticas dão a impressão de serem eficazes. Mas têm o problema de atrair muitos insetos. Uma publicação científica recente mostra que, para cada vespa capturada, quase mil outros insetos caem na armadilha. “E um isco alimentar não pode ser eficaz”, insiste o investigador. “Se usarmos açúcar, a armadilha compete com outras fontes de açúcar disponíveis na natureza.” Sem mencionar que uma vespa trabalhadora em busca de proteína não será atraída para uma armadilha de açúcar. E por que matar algumas vespas quando ainda há milhares na colónia?
“É por isso que financiamos estes estudos”, insiste Valérie Nouvel, Vice-Presidente do Conselho Departamental Responsável pela Transição Energética e Ambiental. “Temos de encontrar soluções que nos permitam proteger a biodiversidade. Além disso, se quisermos que sejam utilizadas, estas novas armadilhas terão de ser baratas.”
Insolação nos ninhos
O Departamento também procurou encontrar uma maneira de destruir as colónias sem prejudicar outras espécies. Hoje em dia os ninhos tratados com inseticida são “bombas ambientais”, lamenta Eric Darrouzet. “As moléculas usadas têm um certo tempo de vida. E uma vez as vespas liquidadas, outros insetos ou pássaros vão explorar o ninho e potencialmente entrar em contato com o produto tóxico”. Recomenda-se que a remoção do ninho ocorra dois dias após o tratamento. “O problema é que tal frequentemente não é feito. E além do mais, como tirar o ninho sem o partir?”
Portanto, os investigadores viram um caminho alternativo, inspirando-se no que já existe na natureza. Na Ásia, as abelhas já encontraram o remédio: agrupando-se em torno de uma vespa asiática, conseguem elevar a sua temperatura a 50ºC, o que provoca sistematicamente a sua morte. Um tratamento por hipertermia foi desenvolvido em laboratório. Rainhas, machos e trabalhadoras tiveram de ser testadas para se encontrar uma temperatura letal.
Trata-se de destruir a colónia injetando vapor de água, método amigo do ambiente e que dispensaria a necessidade de remoção dos ninhos, que até poderiam servir de refúgio para outros insetos. “Agora temos testes a fazer para definir o procedimento de intervenção”, enfatiza Valérie Nouvel. A Vice-Presidente do Departamento faz um apelo “às empresas de La Manche que trabalhem nos processos térmicos.”
As colónias devem ser destruídas antes da época de reprodução
As fêmeas reprodutoras hibernam no inverno. Elas escondem-se num lugar com alguns machos e esperam pela primavera. Foi assim que as vespas asiáticas chegaram à França, provavelmente, por via de um individuo que chegou escondido num contentor ou navio. “O que chama a atenção é que as características genéticas da vespa asiática encontrada na Europa são muito homogêneas. Podemos imaginar que uma única fêmea originou toda a população europeia”, explica Eric Darrouzet. “E essas características são muito próximas das da espécie de vespa que mora perto de Xangai”.
Na primavera, as fêmeas potencialmente rainhas saem para se alimentar de substâncias açucaradas. “No final do inverno, é possível ver fêmeas a lutarem por um ninho’’. Em maio, algumas estabelecem-se num “ninho base” para criar uma colónia.” A colónia cresce durante o verão, o acasalamento começa em setembro e, posteriormente, a colónia diminui a partir de novembro, esvaziando-se em dezembro. “Portanto, para lutar contra o desenvolvimento das vespas asiáticas, é necessário destruir as colónias antes da época de reprodução”, insiste o FDGDON.
Qualquer que seja a época do ano, nunca deverá intervir por conta própria! Um ninho pode abrigar vários milhares de indivíduos. Ao contrário da opinião popular, a picada da vespa asiática não é mais perigosa do que a da vespa europeia. “Mas nem todos apresentamos idêntica sensibilidade ao seu veneno”, enfatiza Eric Darrouzet, que foi picado várias vezes. “Não é a mesma coisa sermos picados por uma única vespa ou sermos picados por uma centena.” A experiência mostra que, quando ameaçada, a vespa pode tornar-se agressiva. O que faz a sua fama piorar.
Fonte: ANECPLA