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Conselho de Ministros: Eurico Castro Alves é o novo presidente do INFARMED

Conselho de Ministros: Eurico Castro Alves é o novo presidente do INFARMED
O médico Eurico Castro Alves, vogal da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), é o novo presidente do INFARMED, após o seu nome ter sido aprovado ontem em Conselho de Ministros, revelou o “Público”. Eurico Castro Alves vai substituir Jorge Torgal à frente da Autoridade Nacional do Medicamentos Produtos de Saúde. A Informação já tinha sido anteriormente divulgada pelo portal Netfarma, citando uma notícia avançada pelo “Correio da Manhã”.
Na sequência da notícia publicada a 3 de Agosto, na newsletter da Ordem dos Farmacêuticos, foi ontem aprovada em Conselho de Ministros a nova equipa que liderará o Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.
A presidir a esta Autoridade estará Eurico Castro Alves, que substituirá Jorge Torgal, em funções desde Abril de 2010.
O novo presidente do Infarmed é médico especialista em Cirurgia Geral e consultor do quadro do Hospital Geral de Santo António (HGSA). É Professor Convidado da cadeira de Cirurgia I, do Curso de Medicina do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), onde foi também membro do Conselho Científico. Foi fundador da Unidade de Cirurgia de Ambulatório do HGSA e membro do Conselho Científico da Revista da Associação Portuguesa de Cirurgia do Ambulatório (APCA).
Da equipa diretiva farão igualmente parte dois farmacêuticos, Hélder Mota Filipe e Maria Paula Almeida.
Hélder Mota Filipe fez parte do anterior Conselho Diretivo, e é o elemento de continuidade. Professor associado de Farmacologia, professor de Imunofarmacologia e
investigador na Unidade de Farmacologia e Farmacotoxicologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, tem dado o seu contributo ao longo dos anos enquanto membro da Comissão de Avaliação de Medicamentos, da Comissão Nacional de Ética para a Investigação Clínica (CEIC) e da Direção da Sociedade Portuguesa de Farmacologia, entre outras atividades nacionais e internacionais.
Maria Paula Almeida, farmacêutica hospitalar, diretora dos Serviços Farmacêuticos do Hospital Fernando da Fonseca, é desde 2009 Presidente do Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar da Ordem dos Farmacêuticos.

Medicamentos: 146 mil receitas devolvidas às farmácias por não cumprirem lei

Medicamentos: 146 mil receitas devolvidas às farmácias por não cumprirem lei

Cerca de 146 mil receitas médicas foram devolvidas às farmácias só no mês de junho, depois de o Centro de Conferência de Faturas ter detetado que não cumpriam a legislação relativa à prescrição por substância ativa.

Segundo dados do Centro de Conferência de Faturas do Ministério da Saúde, a que a agência “Lusa” teve acesso, as receitas não cumpriam a portaria que determina que as farmácias dispensem ao utente o medicamento mais barato dentro do seu grupo.

A legislação, em vigor desde maio deste ano, determina que as farmácias tenham três dos cinco medicamentos mais baratos dentro do seu grupo homogéneo e que seja dispensado o mais barato dos três, a menos que o utente não o deseje.

O erro detetado pelo Centro de Conferência de Faturas nas receitas devolvidas consistiu na venda de medicamentos mais caros do que o quinto fármaco mais barato no mercado sem que o utente por ele tenha optado.

De acordo com os dados, estas 146 mil receitas correspondem a 200 mil embalagens de medicamentos, representando 2,5% do universo total de receitas conferidas em junho.

O Centro de Conferência de Faturas reconhece que as farmácias ainda estão ainda a passar por um período de transição e de adaptação às alterações legislativas.

IMS Health adquire PharmaDeals

IMS Health adquire PharmaDeals

A IMS Health anunciou a aquisição da PharmaDeals, empresa que fornece informação online sobre atividade de transações, licenciamento, fusões e aquisições na Indústria Farmacêutica.

A britânica PharmaDeals, que é subsidiária da PharmaVentures, vai manter uma base de dados web subscrita que contém mais de 46 mil registos das transações realizadas na IF e um historial de 16 anos de dados, apontou o “Pharmalive”.

«Estamos muito satisfeitos por alargar a análise e conhecimento dos nossos negócios e assim oferecer ainda mais valor aos nossos clientes», afirmou Anne Delaney, general manager da IMS Health, acrescentando que «para avaliar corretamente o valor das parcerias e oportunidades de licenciamento, os clientes necessitam de compreender o panorama das transações num contexto de evidências globais. Agora podemos disponibilizar essas perspetivas de uma forma única e inovadora, ao mesmo tempo que a IF se transforma e os stakeholders procuram novas parcerias e oportunidades de crescimento».

Fintan Walton, CEO da PharmaVentures, comentou que «a base de dados da PharmaDeals é reconhecida pelos elevados padrões em termos de cobertura, qualidade e profundidade. Estou confiante que ao integrar estes conhecimentos com as informações robustas e ativos tecnológicos da IMS vão-se abrir um conjunto de possibilidades para a tomada de decisões. Este negócio com a IMS permitirá à PharmaVentures expandir o seu core business de fusões e aquisições e serviços de consultoria».

Gastos do Estado com medicamentos baixaram 5,7% no primeiro semestre

Gastos do Estado com medicamentos baixaram 5,7% no primeiro semestre
O Serviço Nacional de Saúde conseguiu poupar mais nas comparticipações (7,2%) do que nos hospitais (1,2%). Despesas atingiram 1.132 milhões de euros até Junho.
Os gastos do Estado com medicamentos ascenderam a 1.132 milhões de euros no final do primeiro semestre deste ano, o que representa uma quebra de 5,7% em relação a igual período de 2011.
Os dados da Autoridade Nacional do Medicamento (INFARMED) indicam que o Serviço Nacional de Saúde está a cortar mais ao nível da comparticipação de fármacos adquiridos nas farmácias (ambulatório) do que em meio hospitalar.
Até junho, a despesa em ambulatório atingiu os 612,5 milhões de euros, menos 7,2% do que no final do primeiro semestre do ano passado. Nos hospitais, os gastos totalizaram 513,7 milhões, o que traduz um decréscimo de 1,2% face aos primeiros seis meses de 2011.
De acordo com o “Público”, a análise do INFARMED ao mercado de medicamentos em ambulatório concluiu que a diminuição dos encargos «pode dever-se ao facto de alguns medicamentos já poderem ter sido vendidos aos novos preços decorrentes da revisão anual, embora ainda de uma forma muito ligeira, uma vez que ainda está em curso o período de escoamento estabelecido na legislação inerente».
Em termos globais, este segmento de mercado, apesar de ter registado um aumento (2%) do número de embalagens vendidas (120.814.559), caiu 11,8% em termos de valor, para 1.317 milhões de euros.
O preço de venda ao público dos medicamentos – neste indicador a análise disponível vai só até maio – diminuiu, em média, 5,5% relativamente ao período homólogo de 2011, o que se refletiu nos encargos dos utentes, que baixaram 5,7% neste período. O preço médio acumulado nos primeiros seis meses deste ano foi de 10,91 euros, o valor mais baixo pelo menos desde 2007. No final do primeiro semestre de 2011, o preço médio foi de 12,62.
Em 2011, apesar de o SNS ter conseguido gastar menos 19,2% com as comparticipações, os doentes pagaram mais 9,3%. Uma situação que decorreu da diminuição da taxa média de comparticipação para 63,13%, o valor mais baixo dos últimos cinco anos. Em 2010, foi de 69,84%.

Udifar investe 14 milhões de euros nos centros de Lisboa e Porto13

Udifar investe 14 milhões de euros nos centros de Lisboa e Porto13

A Udifar – Cooperativa de Distribuição Farmacêutica – investiu 9,3 milhões de euros na compra de um sistema que vai tornar mais eficiente a relação entre as farmácias e o consumidor final.

Este foi instalado no centro nevrálgico de Agualva-Cacém, mas até ao final do ano a distribuidora espera instalar outro semelhante num centro no Porto, que custará mais perto de 5 milhões de euros.

O investimento realizado em contraciclo faz parte de uma estratégia de racionalização de armazéns e de otimização dos serviços prestados às farmácias.

O objetivo é centralizar as operações em Lisboa (Cacém), Algarve (Guia) e Porto, onde será aberto um novo centro até Dezembro.

Esta reorganização resulta da fusão da União dos Farmacêuticos de Portugal com a Codifar e implicou, além do fecho dos armazéns de menor dimensão espalhados pelo país e que prestavam pior serviço, a diminuição do número de trabalhadores de 600 para os atuais 400. «A reestruturação obrigou à saída de pessoal, mas também levou a novas contratações e melhorou o rácio de pessoal efetivo versus empregados em regime de trabalho temporário», explicou ao jornal “i” o presidente da Udifar, Pedro Pires.

A fusão das duas entidades levou a que muitos dos armazéns dispersos pelo país deixassem de fazer sentido, até porque hoje as estradas e as vias de comunicação são melhores, tornando desnecessária a existência de tantas infraestruturas”, diz Pedro Pires.

Para já, para o centro do Porto, a implementar de raiz, vão os equipamentos que estavam no centro de Lisboa. «Depois, à medida que a nossa quota de mercado for aumentando na região Norte, iremos reforçando o investimento», garante o presidente da distribuidora.

A Udifar tem uma quota de mercado de 16%, sendo o seu mercado sobretudo de Coimbra para sul. No Porto trabalha com cerca de 100 farmácias, quase sempre a partir de Lisboa – uma realidade que em breve será alterada.

No Algarve, a Udifar tem um centro mais pequeno, na Guia. Nesta região, a distribuidora trabalha com mais de 100 farmácias, mas parte do serviço também é prestado a partir do centro principal, localizado em Lisboa.

Para já, a incógnita é o futuro do armazém de Leiria, que emprega cerca de 30 pessoas.

Para Pedro Pires, as transformações que estão a acontecer na Udifar têm vantagens para a cooperativa, para as 1.300 farmácias com quem trabalha e para o consumidor. «Só os bancos têm uma malha tão apertada com o sistema informático como o que nós agora adotámos», garante.

Com o novo sistema, as farmácias e o consumidor passarão a ter acesso mais rápido e mais fácil aos medicamentos e os farmacêuticos ficarão mais libertos para fazer aquilo que o presidente da Udifar considera o seu papel principal: atender e acompanhar o consumidor final em primeira linha. «A otimização da logística liberta o profissional para a frente da farmácia, para junto da população. Se sou cirurgião, devo estar a operar e não a comprar fio de sutura», considera o presidente da cooperativa.

Pedro Pires não tem dúvidas sobre o futuro do setor e o modelo que deve ser adotado para o seu sucesso. «Atualmente, as farmácias ganham mais quanto mais despesa geram, o que não faz sentido nenhum. O que faz sentido é ganhar de acordo com a eficiência, com os efeitos produzidos junto do consumidor. É essa eficácia que levará a grandes poupanças por parte do Estado», diz.

A remuneração segundo a eficácia já é uma realidade em diversos países do mundo, como no Canadá ou na Holanda. O presidente da Udifar diz que «é preciso pensar em modelos em que cada vez mais se responsabilize a farmácia profissional de saúde pela sua relação com o utente. Ganhar dinheiro pela delapidação das margens de lucro com a venda de medicamentos tem limites, pelo que esta situação devia ser alterada».

Pedro Pires diz mesmo que o valor de venda dos medicamentos devia ser fixado sem margem para alterações dos preços de venda ao público por parte das farmácias.

Mas o setor tem outros calcanhares de Aquiles. O ministro da Saúde, «Paulo Macedo, vem agora dizer que a negociação da dívida vai produzir uma poupança de 60 milhões de euros. Ou seja, o Estado paga já e perdoa-se-lhe parte da dívida. A mim, o que a Indústria me diz é que, se não pago logo, não recebo os medicamentos. Mas, já se sabe, o Estado é soberano. Paga a mais de 300 dias, quando eu pago a 30 e recebo a 60 ou 90 dias. O que é preciso é equilibrar os prazos de pagamento», conclui Pedro Pires.

 

Despesa com genéricos continua em queda

Despesa com genéricos continua em queda

O valor do mercado de medicamentos genéricos dispensados nas farmácias e a despesa pública do SNS continuam numa trajetória de redução contínua em 2012, apontou a Associação Nacional das Farmácias (ANF) em comunicado.

Segundo a ANF, em julho acentuou-se a redução do valor do mercado de medicamentos genéricos e da despesa pública e continuou a crescer o número de embalagens de medicamentos genéricos dispensadas pelas farmácias.

A despesa do SNS com medicamentos reduziu em Julho (-) 14,7 % em valor, a maior queda verificada nos primeiros sete meses do ano. Também a despesa do Estado e dos doentes com medicamentos genéricos continua em queda, com um decréscimo de (-) 25,5% em Julho. Já o número de embalagens de medicamentos genéricos dispensados pelas farmácias cresceu 19,6%, indicou.

O preço médio dos medicamentos genéricos dispensados pelas farmácias continua em tendência decrescente, sendo que a maior redução ocorreu em julho. A quota de mercado de medicamentos genéricos manteve-se estável na ordem dos 60% no mercado de grupos homogéneos.

De acordo com a associação, «a dispensa crescente nas farmácias de medicamentos genéricos de preço mais reduzido, patente na evolução do mercado em Julho, evidencia que o novo regime de prescrição por DCI, que entrou em vigor no dia 1 de Junho de 2012, está a seguir o seu curso. Devido a essa medida, os portugueses estão a ter acesso a medicamentos genéricos mais baratos, um fator determinante para a redução dos seus encargos com medicamentos», destacando que «as farmácias continuarão empenhadas no aumento do mercado de medicamentos genéricos com o objetivo de reduzir os encargos dos doentes».

Lembra a ANF que «o Governo definiu, para o ano de 2012, o limite de 1.196 milhões de euros para a despesa com medicamentos no âmbito do ambulatório. Verifica-se que as metas no setor privado estão a ser cumpridas. O mesmo Governo definiu, para o setor público, 842 milhões de euros para limite máximo da despesa, desconhecendo-se o valor real e definitivo da despesa com medicamentos a nível hospitalar no primeiro semestre de 2012», sublinhando que «no ano de 2011, foi o setor privado que suportou a redução drástica da despesa com medicamentos que decresceu (-) 19.9%. Pelo contrário, no setor público verificou-se um acréscimo na despesa de 1,2%».

A associação assinala igualmente que «no dia 14 de maio, a APIFARMA e o Ministério da Saúde subscreveram um protocolo para controlo da despesa com medicamentos e, nesta data, ainda não se conhece o número e quais as empresas de Indústria Farmacêutica que aderiram».

A ANF acrescenta que já solicitou «ao Ministério da Saúde que informasse publicamente sobre qual a redução da despesa com medicamentos no setor público, sobre o qual tem responsabilidades de gestão e qual a estimativa do Governo para o final do ano».

Farmacêuticas perdoam 60 milhões da dívida do Estado

Farmacêuticas perdoam 60 milhões da dívida do Estado

O Ministério da Saúde prevê poupar quase 60 milhões de euros com os descontos feitos pelos fornecedores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em troca do pagamento das dívidas.

Do total dos 1.500 milhões que o ministério de Paulo Macedo recebeu no Orçamento Rectificativo para pagar parte da dívida do SNS, foram pagos até agora mais de 700 milhões. No final de junho o Ministério da Saúde tinha transferido para as contas dos fornecedores, a maioria empresas da Indústria Farmacêutica, 410 milhões de euros. Em julho foi paga uma nova tranche, que superou os 300 milhões, apurou o “Diário Económico”.

No âmbito do protocolo assinado com a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) para o pagamento de dívidas, o Ministério da Saúde contactou 55 empresas credoras e 38 aceitaram negociar as dívidas: 25 já chegaram a acordo e 15 foram assinados.

O objetivo de conseguir pagar os 1.500 milhões até ao final deste mês mantém-se. Ou seja, faltam fechar mais 30 acordos. No final, a poupança estimada será de cerca de 60 milhões de euros, divulgou o “DE” junto de fonte próxima do processo. Contactado, o Ministério da Saúde não quis comentar.

 

INFARMED suspende fármaco para tuberculose por problemas no fabrico

INFARMED suspende fármaco para tuberculose por problemas no fabrico

O INFARMED suspendeu a comercialização de lotes do medicamento para a tuberculose Isoniazida Labesfal depois de detetados problemas no fabrico, enquanto a Direção Geral da Saúde recomenda que sejam convocados os doentes que tomam este fármaco.

Numa circular divulgada no seu site, a Direção Geral da Saúde (DGS) indica que as administrações regionais de saúde (ARS) devem realizar um levantamento de todos os doentes que estão a fazer tratamento com os lotes alvo de suspensão.

Além disso, deve substituir-se o medicamento suspenso por um produto igual de outro laboratório, adquirido pelos serviços farmacêuticos das ARS.

A recolha dos lotes de comprimidos de 50 e 300 mg de Isoniazida Labesfal foi determinada na sequência de uma inspeção realizada ao fabricante das substâncias ativas, localizado em Gujarat, na Índia.

Segundo o alerta da Autoridade do Medicamento colocado na sua página na Internet, foram detetadas «não conformidades críticas às boas práticas de fabrico», citou a “Lusa”.

Uma vez que a substância ativa (isoniazida) produzida por este fabricante foi usada nos medicamentos distribuídos em Portugal, o INFARMED determinou a suspensão e recolha imediata dos lotes do medicamento, ordenando que não sejam vendidos, dispensados ou administrados.

 

Alterações ao regime jurídico das Farmácias

Alterações ao regime jurídico das Farmácias
Foram publicados dois diplomas, Decreto-Lei n.º 171/2012 e Decreto-Lei n.º 172/2012 que alteram respetivamente o regime jurídico das farmácias de oficina (DL n.º 307/2007, de 31 de Agosto) e o seu horário de funcionamento (DL n.º 53/2007, de 8 de Março).
De acordo com a referida legislação, as farmácias que violem o dever de providenciar, com “a brevidade possível, pela obtenção dos medicamentos solicitados que se encontrem esgotados” passam a estar sujeitas a uma multa que poderá ir até 20 mil euros.
O novo regime das farmácias vem reforçar algumas das contra-ordenações a que estão sujeitas.
Uma das justificações invocadas pelo sector para o aumento dos medicamentos esgotados, embora não haja ruturas oficiais de stock, tem sido a exportação paralela ilícita de medicamentos, que retira do mercado nacional as embalagens necessárias. Por outro lado, os laboratórios diminuem as quantidades disponibilizadas. Há ainda um terceiro fator: as sucessivas baixas de preços, havendo genéricos a custar apenas alguns cêntimos, retiram viabilidade comercial a alguns produtos.

Neste novo diploma prevê-se ainda que as farmácias, caso não consigam os medicamentos nos fornecedores, possam pedi-los a outras farmácias.

Uma contra-ordenação mais pesada é a que está prevista, também pela primeira vez, para casos em que as farmácias não respeitam a prescrição médica, de acordo com a legislação em vigor. Nestas situações, a coima pode ir até 44 mil euros. Atualmente, nos medicamentos em que existem genéricos (60% do total), os médicos só podem trancar receitas para remédios destinados a tratamentos superiores a 28 dias ou em que exista uma margem terapêutica estreita ou previsíveis reações adversas.
A legislação introduz ainda um regime excecional de funcionamento para as farmácias em que o valor de faturação ao SNS seja igual ou inferior a 60% da média a nível nacional. Estas farmácias só estarão obrigadas a ter um farmacêutico e não os dois obrigatórios por lei poderão ter áreas e horários reduzidos. Esta exceção está dependente de uma comunicação ao Infarmed.

Eleições para o triénio de 2012/2014

No passado dia 27 de Julho realizou-se uma Assembleia-Geral Eleitoral para Eleição dos Corpos Sociais da GROQUIFAR, em exercício durante o triénio de 2012/2014.

Foi aprovada por maioria de votos cumpridos, a seguinte lista:

 
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
 
Presidente: VET PERMUTADORA, Lda., representada por Alexandre Miguel Vicente Domingues.
Vice-Presidente: LISCAMPO – Produtos e Artigos para a Agricultura, Lda., representada por Luís Manuel Mascarenhas Corte Real.
Secretário: QUIMITEJO – Produtos Químicos, Lda., representada por João Manuel da Silva Chaves de Almeida.

CONSELHO FISCAL
 
Presidente: FALCÃO TELES, Lda, representada por Ana Maria Figueiredo Barreto.
Vogal: AGROVISEU – Comércio, Indústria e Representações , S.A., representada por José Carlos Mendes.
Vogal: FLYINGVET, LDA., representada por Pedro José Lima Fernandes da Silva.
 
DIRECÇÃO
 
Presidente: RNM – Produtos Químicos, LDA., representada por Vérter Augusto Gomes.
 
Vice-Presidente: UDIFAR II – Distribuição Farmacêutica, S.A., representada por Diogo Miguel Parreira de Gouveia.
Vice-Presidente: AGROMAIS PLUS – Comércio e Serviços Agrícolas, SA, representada por Miguel Alexandre Marçal dos Reis.
Vice-Presidente: UNIVETE – Técnica Pecuária Comércio Indústria, Lda, representada por João Carlos d’Almeida Baptista.
Vice-Presidente: SAPEC Química, SA., representada por Carlos Santos Ricardo.
Vice-Presidente: PESTOX – Controle e Defesa do Meio Ambiente, Lda., representada por Domingos Virgílio Pombo Gouveia.
 
Vogal: CRIMOLARA – Produtos Químicos, S.A., representada por José Corte-Real.
Vogal: AMBINORMA II – Serviços Desinfestação e Protecção Ambiental, Lda., representada por António Lula.
 
Suplente da 1ª Divisão: CALDEIRA & METELO, LDA., representada por Metelo Nápoles.
Suplente da 2ª Divisão: J. SOBRAL & DIAS, LDA., representada por José Joaquim Poinhos Sobral.
Suplente da 3ª Divisão: SAPEC AGRO, S.A., representada por Jaquelino Mendes Rodrigues Telo
Suplente da 4ª Divisão: APD QUÍMICA, SA., representada por Alberto Antunes Cardoso Pereira.
Suplente da 5ª Divisão: RENTOKIL PORTUGAL – Serviços de Protecção Ambiental Unipessoal, Lda., representada por Angelino Manuel Loureiro Pina.
 DIVISÕES
 Divisão Farmacêutica
 
Presidente: UDIFAR II – Distribuição Farmacêutica, SA., representada por Diogo Miguel Parreira de Gouveia.
Vogal: OCP PORTUGAL – Produtos Farmacêuticos, SA., representada por Rui Augusto Matos Carrington.
Vogal: COFANOR – Cooperativa dos Farmacêuticos do Norte, CRL., representada por António Maria Pereira de Menezes Nogueira.
 
 Divisão Agro-Química
 
Presidente: AGROMAIS PLUS – Comércio e Serviços Agrícolas, SA, representada por Miguel Alexandre Marçal dos Reis.
Vogal: AGROBEJA – Sociedade de Comercialização de Produtos para a Agricultura e Veterinária, Lda., representada por António Manuel Cordeiro Sevinate Pinto.
 Vogal: PROTEJAGRO – Comercialização de Produtos e Máquinas Agrícolas, Lda., representada por Luís Manuel Banza da Luz.
 
Divisão Veterinária
 
Presidente: UNIVETE – Técnica Pecuária, Comércio e Indústria, Lda., representada por João Carlos d’Almeida Baptista.
Vogal: NEOBIÓTICA – Soc. Produtora e Com. de Prod. Pecuários, S.A., representada por Ana Joaquina Mota
Vogal: ZOOPAN – Comércio de Produtos Agro-Pecuários, Lda., representada por Mário Rosa Miraldo.
 
Divisão Química
 
Presidente: SAPEC QUÍMICA, SA., representada por Carlos Santos Ricardo.
Vogal: BRENNTAG PORTUGAL – Produtos Químicos, Lda., representada por António Henrique Mendes Deveza Martins.
Vogal: IMCD Portugal Produtos Químicos, Lda., representada por Francisco Câmara Pestana Almeida Alves.
 
Divisão Controlo de Pragas
 
Presidente: PESTOX – Controle e Defesa do Meio Ambiente, Lda., representada por Virgílio Gouveia.
Vogal: M.M.-Desinfecções, Lda., representada por Victor Manuel Pereira Martins.
Vogal: COPRATE – Solução de Desinfestção, Lda., representada por Ana Isabel Calado Mendes Bolas.