Brexit – Oportunidades e Desafios: Medicamentos e Produtos de Saúde
No dia 25 de janeiro ocorreu, no Auditório do Infarmed, o seminário “Brexit: Oportunidades e Desafios: Medicamentos e Produtos de Saúde”, co-organizado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), pelo Infarmed e pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal, através do Conselho Estratégico da Saúde do qual a GROQUIFAR faz parte integrante.
Este evento teve como objetivo compreender o impacto da possível saída do Reino Unido da União Europeia, sobretudo num quadro com ou sem acordo Brexit no deel, ou seja, de saída abrupta – também designada por Hard Brexit, para as empresas portuguesas exportadoras, por um lado, e por outro, para o acesso a medicamentos e produtos de saúde no mercado Europeu.
A sessão foi aberta pela presidente do conselho diretivo do Infarmed, Maria do Céu Machado, João Almeida Lopes, Presidente do Conselho Estratégico da Saúde da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e contou com a presença, no primeiro painel, do Embaixador João Vallera, Coordenador Brexit no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Rui Boavista Marques, Delegado da AICEP em Londres.
Para apresentação dos resultados do Estudo CIP – Setor da Saúde, foi convidado Vitor Escária, Professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG). Seguiu-se uma mesa redonda de debate e resposta a perguntas mais frequentes sobre questões técnicas e regulamentares, liderada pelo vice-presidente do Infarmed, Rui Ivo e onde intervieram diversos diretores das diferentes áreas da Autoridade do Medicamento.
Maria do Céu Machado, à semelhança dos restantes participantes do seminário, manifestaram as desvantagens da saída do Reino Unido da União Europeia, tendo a Presidente do Conselho Diretivo do Infarmed inclusivamente expressado que, de acordo com a experiência que tinha nesta área dos medicamentos e produtos de saúde, esta só poderá ser uma situação “loose-loose, por oposição à expressão win-win que atualmente utilizamos para situações opostas. Temos todos a perder”, esclarecendo a sua preocupação em relação ao acesso dos cidadãos aos medicamentos e produtos de saúde, onde estão incluídos os dispositivos médicos.
Novo sistema de verificação de medicamentos entrou em vigor na União Europeia
O novo sistema de verificação de medicamentos sujeitos a receita médica vendidos na União Europeia (UE) entrou em vigor no sábado.
Com os novos dispositivos de segurança pretende-se combater a falsificação e garantir a qualidade dos produtos.
A partir de agora, a indústria terá de colocar um código de barras 2D e um dispositivo de prevenção de adulterações na caixa dos medicamentos sujeitos a receita médica.
As farmácias, incluindo as farmácias em linha, e os hospitais terão de verificar a autenticidade dos medicamentos antes de os darem aos doentes.
Trata-se da última etapa da aplicação da Diretiva Medicamentos Falsificados, adotada em 2011, com o objetivo de garantir a segurança e a qualidade dos medicamentos vendidos na UE.
Segundo o Comissário Europeu para a Saúde, Vytenis Andriukaitis, “Cada farmácia ou hospital da UE terá de dispor de um sistema que torne a deteção dos medicamentos falsificados mais fácil e mais eficiente”
Os medicamentos produzidos até 09 de fevereiro de 2019, sem dispositivos de segurança podem permanecer no mercado até ao termo do seu prazo de validade.
[Fonte: Lusa]
Tudo o que comprou e acabou é para devolver na Farmácia
Melhorar os níveis de reciclagem e gestão de medicamentos vai depender dos cidadãos e da entrega dos medicamentos que não usam nas farmácias. Mas, será que sabe o que deve ou não ser entregue? E, afinal, qual é o derradeiro impacto de não proceder à reciclagem de medicamentos? As explicações são de Luís Figueiredo, diretor-geral da Valormed.
Embora os resíduos de medicamentos representem uma pequena percentagem da totalidade dos Resíduos Sólidos Urbanos produzidos em Portugal, a existência de um sistema de recolha de embalagens vazias e medicamentos fora de uso é de uma grande importância.
A natureza química dos medicamentos e dos seus restos e, por conseguinte, os danos que podem vir a causar no ambiente, se forem deitados no lixo comum e ecopontos ou despejados através dos esgotos, justificam que a sua entrega seja realizada num local protegido para serem encaminhados para tratamento adequado. Além disso, conservar medicamentos fora de uso pode levar à automedicação indevida e acarreta outros riscos, como intoxicações acidentais, principalmente se estiverem guardados em locais de fácil acesso a crianças. Refira-se que uma percentagem muito elevada dos agentes envolvidos em intoxicações está relacionada com medicamentos, sendo que, representam quase 60% e metade acontecem com crianças.
Consciente disso, em 1999 a indústria farmacêutica, através da sua associação representativa, a Apifarma, criou a VALORMED, a que de imediato se associaram as farmácias e distribuidores, instituindo-se dessa forma um sistema autónomo e próprio para o sector do medicamento. Desta forma, “fechou-se” aquilo a que podemos denominar o “ciclo do medicamento”, que se inicia com o processo de Investigação & Desenvolvimento e termina com o tratamento ambiental dos resíduos produzidos após a sua utilização.
As farmácias comunitárias são o local onde podem ser entregues e depositados os resíduos de medicamentos fora de uso ou de prazo de validade, em contentores aí existentes, sendo que a quase totalidade das cerca de 2.900 licenciadas em Portugal continental e ilhas são aderentes ao sistema VALORMED. Desta forma, com a recolha das embalagens vazias e medicamentos fora de uso ou de prazo, consegue retirar-se do lixo comum e dos ecopontos estes resíduos e evitar-se que sejam despejados restos através dos esgotos, enviando-se para reciclagem os materiais de embalagem e de acondicionamento (papel, cartão, plástico, vidro) e para incineração segura com valorização energética os e restos de medicamentos.
Mas, afinal, o que deve ou não ser entregue? Devem ser entregues os medicamentos de uso humano, e também de uso veterinário que foram aí adquiridos e que já não necessitamos ou estão fora de prazo e todos os materiais usados no acondicionamento e embalagem dos produtos adquiridos (cartonagens vazias, folhetos informativos, frascos, blisters, ampolas, bisnagas, etc.). De igual modo, também os acessórios utilizados para facilitar a sua administração (colheres, copos, seringas doseadoras, conta gotas, cânulas, etc.), podem e devem ser entregues. Por outro lado, não podem ser entregues ou depositadas agulhas ou seringas, termómetros, aparelhos elétricos ou electrónicos, gaze, material de penso e cirúrgico, produtos químicos, fraldas, radiografias, enfim, todos os resíduos que não estão abrangidos pela licença atribuída.
A estratégia desta entidade gestora passa por continuar a envolver e sensibilizar os cidadãos para adoção de boas práticas por um ambiente mais saudável, particularmente os mais jovens, através da abordagem de temáticas e concretização de iniciativas que, com um efeito multiplicador importante sobre a comunidade, melhorem a consciencialização ambiental e alterem comportamentos incorretos.
É compromisso da VALORMED contribuir, hoje, para a educação dos actores sociais de amanhã, dotando-os dos conceitos, criatividade e da responsabilidade necessária para encontrar soluções para o grande desafio do desenvolvimento sustentável.
[Fonte: Sapo]
GROQUIFAR premiada pelo Infarmed
A GROQUIFAR foi premiada pelo Infarmed pela participação e boas práticas implementadas no âmbito do projecto Via Verde do Medicamento.
Continue Reading5º Workshop Técnico – Sistema Nacional de Verificação de Medicamentos: 1 MÊS PARA O GO LIVE
Evento creditado pela Ordem dos Farmacêuticos
Continue ReadingAssembleia-Geral Ordinária
No póximo dia 12 de Dezembro, pelas 15.00h, terá lugar a Assembleia-Geral Ordinária da GROQUIFAR, na sua sede, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:
1. Apreciação e deliberação do Plano de Atividades para 2019;
2. Apreciação e deliberação do Orçamento para 2019;
3. Outros assuntos.
Comissão de acompanhamento para sustentabilidade e o desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde
No passado dia 5 de dezembro realizou-se no INFARMED a última reunião da Comissão de Acompanhamento sobre o Compromisso para a Sustentabilidade e o Desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde, vigente para o triénio 2016-2018, da qual a GROQUIFAR é participante efetiva.
Ao longo dos últimos 3 anos, a Comissão de Acompanhamento desenvolveu a sua atividade através da colaboração ativa de todos os Membros, por via da identificação dos temas considerados prioritários e, por outro lado, do estimulo à participação de convidados externos para a participação e discussão desses temas.
Relembramos que no dia 23 de fevereiro de 2016 foi assinado o Compromisso para a Sustentabilidade e o Desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde entre o Ministério da Saúde e as associações representativas do sector dos medicamentos e dispositivos médicos, que visou identificar os princípios estratégicos para o triénio 2016-2018 no sentido de criar um ambiente favorável à promoção da saúde e à garantia de sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.
A GROQUIFAR congratula-se com a estreita colaboração entre todos os parceiros e com o resultado dos trabalhos realizados nesta Comissão, presidida pela excelência e rigor da Exma. Senhora Dra. Clara Carneiro.
4º Workshop – Sistema Nacional de Verificação de Medicamentos
Soluções de Implementação | Protocolos com ARVATO e APIEM | Evento creditado pela Ordem dos Farmacêuticos
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Soluções de Implementação | Protocolos com ARVATO e APIEM | Evento creditado pela Ordem dos Farmacêuticos
Continue Reading3º Workshop – Sistema Nacional de Verificação de Medicamentos
No seguimento das sessões anteriores para a implementação do Sistema Nacional de Verificação de Medicamentos, a GROQUIFAR vai realizar o seu 3º Workshop Técnico exclusivo para a Distribuição Grossista e Pré Grossista, no próximo dia 11 de Julho, às 14:00h no Hotel Real Palácio em Lisboa.
Este evento pretende fazer um balanço da implementação do Sistema, apresentação da fase piloto e testes por parte dos vários intervenientes e ainda criar um espaço para dúvidas e questões.
Contará com a presença do INFARMED e mais uma vez da MVO Portugal.
CONSULTAR PROGRAMA e CONDIÇÕES EM ANEXO