A ECHA atualizou recentemente as suas recomendações para melhorar os registos REACH com base nas suas conclusões das verificações de conformidade dos dossiers de registo, tendo em conta as alterações recentes aos requisitos de informação REACH.
Estas recomendações irão ajudar as empresas a cumprir os requisitos do REACH e a garantir a utilização segura de produtos químicas. Para além disso, as estatísticas sobre o progresso feito na avaliação de substâncias registadas em 2022 foram também divulgadas.
Realiza-se de 14 a 16 de março o LogiChem 2023 em Roterdão, Holanda.
Esta conferência é destinada a todos os intervenientes na cadeia de fornecimento e logística dos principais fabricantes de produtos químicos a nível mundial.
Várias temáticas serão abordadas como operações logísticas para melhorar a fiabilidade de serviços, soluções de transportes de mercadorias mais sustentáveis e gestão de dados através de novas ferramentas digitais para aumentar a visibilidade da cadeia de fornecimento.
Realiza-se no próximo dia 8 de fevereiro o webinar “Verificação de Integridade dos Dossiers de Registo REACH: O que muda em 2023 e como se preparar” organizado pela ECHA.
Este webinar pretende concentrar-se nas novas e alteradas regras de verificação de integridade implementadas por esta revisão para ajudar as empresas a preparar um dossier de registo completo. Irá ser também fornecida uma visão geral do processo de registo.
Não é necessária inscrição prévia, podendo assistir de forma gratuita ao webinar no site da ECHA.
A ONLYCORECHEM Events está a organizar o Fórum Nacional sobre a Legislação da União Europeia para Produtos Químicos – Regulamentos REACH, CLP e BPR-Biocidas.
Este fórum irá reunir diversos stakeholders, incluindo a ECHA, Helpdesk Nacional REACH-CLP e CIAV e pretende proporcionar uma atualização e apoio nas principais temáticas relacionadas com os Regulamentos Europeus.
Em formato online, as palestras serão pré-gravadas e disponibilizadas na semana que antecederá os painéis de debate em direto que terão lugar nos dias 14 e 16 de fevereiro de 2023.
Os associados da GROQUIFAR poderão usufruir de um desconto exclusivo no valor da sua inscrição até dia 15 de janeiro!
Para mais informações, contacte a GROQUIFAR através do endereço de e-mail: quimica@groquifar.pt
De acordo com o último relatório bienal da ECHA ao abrigo do Regulamento de Consentimento Prévio Informado (PIC), a UE enviou quase 20.000 notificações para a exportação de produtos químicos perigosos durante 2020-2021 – mais 23% do que em 2018-2019 – a 156 países importadores fora da EU.
Nos termos do PIC, a União Europeia deve facultar estas notificações de exportação às autoridades de países importadores não pertencentes à UE antes do início da exportação do produto químico. Estas contêm informações relativas ao destino dos produtos químicos perigosos listados no PIC, quais as utilizações e informações sobre propriedades perigosas.
A Comissão Europeia publicou em maio um relatório conjunto sobre o conceito de Safe and Sustainable-by-Design (SSbD) acordado por todos os participantes da Mesa Redonda sobre a Estratégia para a Sustentabilidade dos Produtos Químicos.
Do ponto de vista da indústria química existem três aspetos fundamentais a seguir para acelerar o desenvolvimento de produtos químicos, materiais e processos de acordo com este conceito: a estrutura deve ser preditiva e apoiar a inovação; existe uma forte necessidade de colaboração entre todos os stakeholders; e o desenvolvimento e aceitação de novas abordagens e o uso de tecnologias inovadoras para informar sobre a segurança dos produtos químicos devem ser acelerados.
Atualmente, as empresas químicas precisam de entender e gerir as suas emissões de Scope 3 com o objetivo de encontrar maneiras de reduzir o seu impacto a nível climático. Devido à escassez de dados de confiança, está a ser difícil para as empresas estabelecerem e cumprirem as metas de emissões.
Desta forma, o ICIS organizou recentemente um webinar com o intuito de mostrar como a indústria química pode utilizar dados das suas pegadas de carbono para medir e gerir as emissões de Scope 3 (*) nas cadeias de abastecimento.
(*) Para além da redução das emissões CO2 nos Scope 1 e 2, que são passíveis de controle pelas empresas, é necessário considerar as emissões no Scope 3, que são emissões indiretas libertadas a montante e a jusante na cadeia de valor de uma empresa.
Alguns produtos químicos são prejudiciais, mas gerir os seus riscos é muito mais do que os banir. Trata-se de descobrir as formas mais adequadas de controlar a sua utilização para garantir que estes não prejudiquem o meio ambiente e a população.
O objetivo é perceber quais são as substâncias registadas prioritárias para a gestão de riscos, quais as que precisam de mais dados para confirmar potenciais perigos e quais as que são de baixa prioridade para ações futuras.
Assim, a ECHA através da sua Integrated Regulatory Strategy reúne processos de diferentes legislações, concentrando-se principalmente nos regulamentos REACH e Classificação, Rotulagem e Embalagem (CLP) e conseguindo aproveitar recursos e informações disponíveis sobre produtos químicos.
Em 2022, o Programa de Produtos Químicos da OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico – comemora o seu 50º aniversário. Este programa foi criado com o intuito de melhorar a segurança química em todo o mundo.
A ECHA lançou recentemente um episódio no seu podcast “Safer Chemicals” sobre este programa, olhando para todo o percurso e sucessos da organização. Para além disso, foram abordados com Bob Diderich (Chefe da Divisão de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da OCDE) algumas ideias do que ainda precisa ser feito para harmonizar ainda mais a avaliação de produtos químicos em todo o mundo, bem como o caminho para uma aceitação de métodos alternativos de testagem.
A ECHA publicou recentemente o quarto relatório no âmbito da sua Integrated Regulatory Strategy que demonstra progressos consideráveis na aceleração do ritmo a que as ações regulamentares são identificadas para substâncias que suscitam elevada preocupação.
Em 2021 foram finalizadas as avaliações de mais de 1900 substâncias, a maioria agrupadas com base na sua semelhança estrutural, equivalendo a mais 30% do que em 2020. Cerca de 300 dessas substâncias requerem medidas de gestão de risco imediatas, enquanto 800 não requerem medidas adicionais. As restantes 800 substâncias necessitam de mais dados, esperando-se que cerca de 350 passem para a gestão de riscos no futuro.
O relatório da ECHA destaca também um aumento acentuado de substâncias que necessitam de classificação e rotulagem harmonizadas (CLH), triplicando o número em relação a 2020.