A Ministra da Agricultura e Alimentação assinou recentemente o Despacho nº 2/2023 relativo ao fornecimento de água às áreas de regadio a título precário com culturas permanentes e que revoga o Despacho nº 17/2019, de 26 de julho, do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural.
Assim, este despacho dá orientações no sentido de assegurar uma gestão mais racional das áreas ocupadas por culturas permanentes e estabelecer medidas que contribuam para uma poupança no consumo de água de rega, através do aumento da sua eficiência não colocando em causa a produção e rentabilidade agrícola dos terrenos.
Foi aprovado em Conselho de Ministros o projeto de Decreto-Lei que estabelece as normas gerais do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC) de Portugal e o projeto de Resolução do Conselho de Ministros que cria a estrutura de missão para a gestão do PEPAC no Continente.
Pretende-se, assim, estipular as disposições relativas à gestão financeira do PEPAC sabendo-se já que os agricultores portugueses vão poder candidatar-se, a partir de 1 de março e até 31 de maio, ao Pedido Único, no qual se incluem também os novos regimes ecológicos e as medidas de ambiente e clima.
Foi publicado ontem em Diário da República a Portaria nº 294/2022 que estabelece o regime de aplicação da medida excecional e temporária prevista no Regulamento Delegado (UE) 2022/1033, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de junho, aplicável ao território continental.
Esta portaria permite a submissão de candidaturas a apoios no setor dos cereais e apoio às culturas arvenses, hortícolas, pomares, vinha e olival. As candidaturas decorrem entre os dias 12 de dezembro de 2022 e 13 de janeiro de 2023.
Para um esclarecimento público, no seguimento da publicação no passado dia 27 de setembro da notícia intitulada “Fruta europeia de outono, portuguesa incluída, ‘altamente contaminada’ com pesticidas – relatório”, a ANIPLA emitiu uma carta sobre a temática da aplicação de produtos fitofarmacêuticos em Portugal.
No relatório do Eurostat, é evidente o lugar europeu de destaque da agricultura no caminho do uso sustentável dos produtos fitofarmacêuticos e da aplicação dos princípios da proteção integrada das culturas.
Realiza-se no próximo dia 13 de outubro em formato presencial e online, o III Fórum Smart Farm 2022 organizado pela ANIPLA.
Com o tema “Alimentos Seguros, Agricultura e Tecnologia”, pretende-se debater a importância e a versatilidade das ferramentas digitais e de precisão, bem como a disponibilidade de produtos fitofarmacêuticos e biopesticidas para uma produção agrícola sustentável.
A entrada é livre, mas sujeita a inscrição prévia.
Divulgamos um artigo de opinião onde António Lopes Dias, Diretor Geral da Valorfito, sumariza a forma como o setor agrícola e o setor de controlo de pragas urbanas/saúde ambiental contribuem para a redução da pegada de carbono.
A GROQUIFAR orgulha-se de ser parte integrante e ativa deste sistema integrado de gestão de embalagens, num claro compromisso dos nossos associados com a gestão ambiental e a sustentabilidade.
Celebramos este ano pela 1ª vez o Dia Internacional da Sanidade Vegetal, proclamado pelas Nações Unidas.
Todos nós dependemos das plantas, seja como elemento dos mais diversos ecossistemas, seja como fonte do oxigénio imprescindível à vida, seja como alimento onde a questão da sanidade vegetal e da segurança alimentar são protagonistas.
“A sanidade vegetal é essencial para o desenvolvimento sustentável da agricultura, que é necessário para alimentar uma população global crescente”.
A todos aqueles – dos agricultores aos técnicos – que diariamente nos asseguram plantas saudáveis e uma produção vegetal responsável: O NOSSO OBRIGADO!
A guerra no leste da Europa agudizou situações que já se anunciavam no final de 2021 e que atingem agora um ponto crítico para os produtores agrícolas, distribuidores de fatores de produção e restantes players da cadeia agroalimentar.
Todos os dias a comunicação social divulga sinais de mudança que se fazem sentir a jusante, com ênfase para o consumidor, enquanto nos campos, onde se iniciam as campanhas do milho, tomate de indústria e arroz, urge a tomada de decisão dos produtores agrícolas em condições duma instabilidade ímpar.
Uma antevisão minimamente fiável dos custos totais de produção por hectare (vulgo, conta de cultura) é inviável num mercado hiperinflacionado, face à volatilidade dos custos energéticos (nas suas vertentes eletricidade e combustíveis) e de outros fatores de produção (com destaque para os fertilizantes, pela estreita relação com o preço da eletricidade e dos combustíveis).
Para concretizar o termo volatilidade e prosseguindo com o exemplo dos fertilizantes, as cotações estão a ser fornecidas ao dia e com a validade das propostas a ser também, em muitos casos, diária.
No período pré-guerra projetava-se que a conta de cultura do tomate de indústria poderia ter um acréscimo de 25-30% face à campanha 2021. Agora? Ninguém arrisca um número. O produtor precisa de semear e plantar hoje sabendo que é apoiado num trajeto incerto até à colheita. Os técnicos continuam diariamente ao seu lado a ajudarem na melhor decisão para alcançar a mais elevada produção, em condições mais limitantes e mutáveis, mas sempre focados na maximização da qualidade final obtida por forma a viabilizar o escoamento. A imediata intervenção do Governo português é necessária para os produtores que se têm reinventado ano após ano, adaptando-se a novas regras e imposições ditadas pela Europa. Hoje tem de se redefinir prioridades, reavaliar o essencial, aprender com o passado e passar à efetivação de medidas dinamizadoras da produção agrícola nacional e do equilíbrio da deficitária balança comercial de produtos agrícolas. A salvaguarda do tecido empresarial agrícola português e a rentabilidade da produção agrícola deverão ser prioritárias, e se necessário for, haver coragem para adiar a adoção de estratégias de cariz ambiental.
Na visão da GROQUIFAR, o ajuste dos parceiros – banca, agroindústria, fornecedores de fatores de produção, cadeias de distribuição alimentar – face à nova realidade, são imprescindíveis para a continuidade da atividade agrícola nacional.
Esta é uma oportunidade única de tomada de consciência do papel basilar dos agricultores na cadeia agroalimentar, e de aumentar o respeito pela produção agrícola nacional e consciência do real valor dos produtos agrícolas.
É imprescindível, para ultrapassarmos o ponto crítico em que estamos, coordenarmos esforços e olharmos juntos na mesma direção pois ‘todos precisamos de um agricultor, pelo menos, três vezes ao dia’.
A DRAPCentro lançou recentemente a 1ª edição da série de Cadernos Temáticos. Esta 1ª edição é da autoria de Fernando Delgado e é dedicada à produção de cereja na Cova da Beira.
Com a publicação digital dos Cadernos Temáticos DRAPCentro, esta pretende constituir-se como um instrumento de auxílio aos destinatários das políticas publicas na área da agricultura e pesca facultando informação precisa, fiável e que acrescente valor.
Leia na íntegra aqui.