As Associações do setor Farmacêutico apelam ao Governo que atualize os preços dos medicamentos, sobretudo dos “mais baratos”, para evitar a descontinuação de alguns produtos, já que, ao contrário de outros setores, os progressivos incrementos nos encargos com a produção e distribuição de produtos farmacêuticos, causados inicialmente pela crise energética e agravados agora pelos efeito da guerra na Ucrânia, não podem ser compensados pelo aumento do preço dos medicamentos, cujas margens se encontram estipuladas pelo Estado.
Além da Indústria Farmacêutica, os Distribuidores Farmacêuticos também estão a sofrer os impactos desta inflação, demonstrando preocupação pelo aumento da energia e dos combustíveis, uma vez que a sua atividade está centrada na armazenagem e no transporte de medicamentos e produtos de saúde.