No âmbito da criação do projeto iC2050 do Cefic, este organiza já no dia 9 de dezembro um evento que tem como objetivo apresentar um relatório detalhado com os resultados obtidos até ao momento por este projeto.
De forma a apoiar a transição digital e sustentável do setor químico, o Cefic lançou o projeto iC2050 que, segundo o mesmo, é uma ferramenta única para identificar maneiras viáveis de atingir a neutralidade climática, através do reconhecimento de estratégias e informação para as empresas do setor.
Neste evento pretende-se abordar temas como a importância do carbono e da sustentabilidade da sua utilização, facilitadores da transformação das cadeias de valor do setor, entre outros.
O evento realiza-se entre as 14h e as 16h30 em Bruxelas. Caso queira fazer a sua inscrição, consulte aqui.
Os principais aspetos abordados no Relatório do Cefic que marcam as tendências atuais da indústria química relacionam-se com a fraca procura, uma melhoria ao nível das exportações e uma confiança baixa no setor.
Estes fatores são desafios prementes para a indústria química dos Estados-Membros que têm contribuído para o seu baixo nível de competitividade à escala global.
Algumas das tendências referidas no relatório passam pelo aumento dos preços do petróleo e gás natural contrariamente ao dos produtos químicos que diminuiu. Para além disso, a produção química cresceu 3,6% relativamente ao ano anterior, porém de forma desigual entre os Estados-Membros.
Para ter acesso à lista total de tendências e a informação mais detalhada, consulte aqui.
Cefic divulga os dados referentes ao setor de produção de produtos químicos que apontam para um crescimento pelo quarto trimestre consecutivo no período de abril a junho, em 2024.
Apesar da baixa procura que é sentida e que mantém o crescimento da produção abaixo dos níveis de recuperação, o setor registou um crescimento de 1,2% em comparação com os primeiros três meses do ano e de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o Cefic, os níveis apresentados continuam ainda muito longe dos atingidos antes da pandemia da Covid-19.
Para saber mais sobre os dados divulgados pelo Cefic, consulte aqui.
A indústria química, apesar dos desafios, tem um potencial de crescimento relevante e uma capacidade de implementar novas soluções, acordam os oradores do Cefic no ACHEMA 2024.
A promoção de uma economia circular e o objetivo de atingir a neutralidade climática até 2050 são os grandes desafios para a indústria que terão de ser enfrentados através da inovação, colaboração, políticas de suporte e incentivos de mercado.
Para saber mais sobre as intervenções dos oradores do Cefic acerca deste assunto, consulte aqui.
O progresso da indústria química é lento, apesar de na generalidade o mercado parecer mais estável. Esta é a mais recente conclusão do relatório de junho do Cefic, que pretende analisar e apresentar os resultados obtidos na indústria até ao momento atual (2024) em relação ao ano anterior.
Outro dado referido no relatório é a melhoria ligeira da opinião dos gestores ao nível de encomendas, porém ainda revelador de uma procura fraca. Para além disso, contrariamente ao comércio de retalho e serviços, os setores da indústria e construção permanecem estáveis face à situação de incerteza no mercado atual.
Para saber mais sobre o relatório e os seus resultados, consulte aqui.
A produção de carbono e a sua utilização em produtos químicos é uma prioridade reconhecida pelo governo de vários países, como a Républica Checa, Alemanha, França e Irlanda, sendo apresentadas propostas para regulamentação que promovam uma Europa sustentável.
O papel do carbono, em prol dos combustíveis fósseis, na contribuição para uma economia circular e no combate às alterações climáticas é enunciada como fundamental por vários líderes e entidades mundiais.
Para saber a posição do Cefic sobre esta matéria e mais alguns dados sobre a temática, consulte aqui.
O estudo do Cefic, relativo às tendências de março na indústria química, demonstra uma melhoria da confiança no setor químico europeu para futuros investimentos, porém é prematuro definir que o setor se encontra num crescimento consistente.
A indústria química europeia sofreu bastante com a crise de energia, tendo perdido a sua competitividade devido aos custos elevados da energia e pela imprevisibilidade das políticas industriais, todavia começa a apresentar sinais positivos de crescimento.
O Cefic reconheceu, recentemente, a publicação da Comissão Europeia acerca da estratégia para materiais avançados que têm como objetivo a proteção do meio ambiente e a diminuição do efeito de estufa no planeta. Pretende, ainda, desenvolver investigação e acelerar a utilização benéfica destes materiais.
Para aprofundar a estratégia e o posicionamento do Cefic acerca da publicação, aceda abaixo:
O Cefic publicou recentemente um documento com factos e dados de 2023 que pretende ajudar a indústria química da UE27 a perceber como navegar pelo futuro.
São diversos os fatores que continuam a afetar a indústria química europeia que reportou um declínio de 10,6%, a terceira maior queda na produção em 2023 (janeiro-setembro). Isto acontece numa altura em que a indústria química europeia passa pela maior transformação da história ao tornar-se climaticamente neutra, circular e digital, enquanto se faz a transição para produtos químicos seguros e sustentáveis até 2050.
Esta transformação requer um grande investimento por parte das empresas químicas, sendo que as soluções desenvolvidas irão potenciar a prosperidade da indústria química para se alcançar os objetivos europeus definidos para o cumprimento do Pacto Ecológico Europeu.
Num mundo cada vez mais digital e automatizado, a segurança dos processos e cibersegurança nos locais de produção estão rapidamente a tornar-se fundamentais para os operadores.
Num workshop organizado pelo Cefic e pelo Centro de Segurança de Processos Químicos (CCPS), a Comissão Europeia juntou-se a diversos stakeholders para partilhar o pensamento atual da UE sobre cibersegurança em locais de produção e discutir o que é necessário para que estes maximizem a proteção dos locais.
Assim, o workshop forneceu três dicas para as empresas começarem a considerar esta questão: integrar medidas de cibersegurança em protocolos de segurança de processo; manter-se informado e em colaboração com a indústria e órgãos reguladores; e abraçar a digitalização com segurança e responsabilidade.
