O Controlo de Pragas Integrado é agora a norma em agricultura e horticultura. Todos os stakeholders – de agências governamentais nacionais e europeias, agricultores e institutos de investigação – concordam com esta declaração. Devido às alterações climáticas e a outros fatores, o nosso ambiente natural está a mudar na Europa, o que traz interações complexas entre a preservação da biodiversidade e o controlo de pragas. O Dr. Stefan Leiner, Chefe da Unidade de Biodiversidade na Comissão Europeia (DG Environment), partilhou os pontos de vista da Comissão sobre esta relação no almoço para networking da CEPA no passado dia 19 de fevereiro de 2019. Ele sustentou que “a implementação bem-sucedida do Controlo de Pragas Integrado pode contribuir significativamente para um aumento na biodiversidade e na existência de mais plantas resistentes”.
O objetivo da União Europeia é parar a perda endémica de biodiversidade, como por exemplo a perda na variedade de espécies de plantas e animais na Europa, como uma maneira de proteger o nosso ambiente natural e a saúde humana. O Dr. Leiner, porém, chamou a atenção para o facto de que apesar de a diversidade biológica ser o objetivo, a União Europeia também precisa de abordar alguns dos seus aspetos negativos.
Pestes de insetos, infestações por fungos e o influxo de espécies exóticas invasoras podem ser prejudiciais para os ecossistemas locais e para o bem-estar do ser humano. Os seus danos e impacto económico estendem-se a vias navegáveis, prédios, áreas urbanas, florestas e agricultura. Tudo isto faz com que o Controlo de Pragas Integrado seja essencial para controlar e mitigar a perda de biodiversidade à escala europeia.
Por esta razão, a CEPA apoia a Comissão Europeia na luta contra espécies invasivas como a vespa asiática gigante ou o mosquito tigre.