Category Archives: Farmacêutica

I Sessão colaborativa de saúde, GS1

I Sessão colaborativa de saúde, GS1

A primeira Sessão Colaborativa de Saúde da GS1 Portugal em 2016, organizada em parceria com a APREFAR (Associação dos Profissionais de Registos e Regulamentação Farmacêutica), que decorreu no passado dia 8 de Março em Lisboa, e contou com a presença de 100 profissionais da área farmacêutica, foi dedicada à análise dos impactos para a Indústria da Saúde em Portugal (em especial, do setor do medicamento) da Diretiva de Medicamentos Falsificados (2011/62/UE) – e que, após a sua publicação, a 9 de fevereiro passado, no “Jornal Oficial da União Europeia”, faz com que, daqui a três anos, laboratórios e produtores de medicamentos vão ter de: utilizar um identificador único para os medicamentos e garantir que o produto está inviolado, através de um dispositivo de segurança à escolha do produtor.

A GROQUIFAR apoiou este evento divulgando-o aos seus Associados que se fizeram representar em larga escala, o que revela a premência do assunto em questão.

Compromisso para a sustentabilidade e o desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde, 2016 – 2018

Compromisso para a sustentabilidade e o desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde, 2016 – 2018

A GROQUIFAR e o Ministério da Saúde assinaram na passada sexta-feira, dia 26 de Fevereiro, o “Compromisso para a Sustentabilidade e o Desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde, 2016 – 2018”.

O documento não contém nenhuma medida concreta relativamente aos setores que o subscreveram mas princípios de caráter geral, que servirão de base ao desenvolvimento de políticas de saúde nos próximos anos, à garantia da sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

Este compromisso evidencia a importância de convergir esforços entre as instituições públicas e os agentes económicos, em torno de quatro pilares estratégicos: Acesso, inovação e sustentabilidade; Utilização racional do medicamento e produtos de saúde; Supervisão do mercado; e Investigação, desenvolvimento e competitividade.

Para Diogo Gouveia, Presidente da Direção da Divisão Farmacêutica da GROQUIFAR, “este Compromisso reforça a parceria entre o Ministério da Saúde e os diversos intervenientes privados do setor, envolvendo-os e motivando-os para de forma aberta, colaborante e convergente contribuírem para a sustentabilidade e desenvolvimento do SNS”.

O documento foi assinado entre o Ministério da Saúde e as associações do setor da indústria farmacêutica, da distribuição grossista e das farmácias, a APIFARMA, a APOGEN, a GROQUIFAR, a ANF, a AFP, a APORMED e a NORQUIFAR.

A cerimónia de assinatura realizou-se, no Teatro Thalia, Palácio das Laranjeiras, em Lisboa.

Protocolo São Vicente Seguros

Protocolo São Vicente Seguros
A Divisão Farmacêutica estabeleceu um protocolo de colaboração com a empresa São Vicente Seguros, SA. (SVS), mediadora da contratação de seguros, como serviço complementar prestado pela Associação aos seus Associados. A SVS exerce a sua atividade de consultoria e  mediação de seguros há mais de vinte anos, e tem vindo a crescer de forma segura e sustentada em três áreas de negócio  diferenciadas: Vida, Private e Grupos de Afinidade e Risco Empresarial, estabelecendo protocolos específicos com parceiros prestigiados que garantem know-how acrescido aos seus produtos.

Esta parceria com a Divisão Farmacêutica tem como principal objetivo o desenvolvimento e criação de valor para todos os associados, quer ao nível da consultoria de seguros, através da criação do gabinete de apoio ao associado para a gestão de risco, quer ao nível do desenvolvimento de produtos e serviços específicos para o setor e grupos de afinidade.

Para mais informações contactar os serviços da Divisão Farmacêutica, através do email farmaceutica2@groquifar.pt .

Implementação da diretiva medicamentos falsificados/Publicação do ato delegado

Implementação da diretiva medicamentos falsificados/Publicação do ato delegado
A Diretiva 2011/62/UE estabelece a base legislativa para uma série de medidas cuja aplicação é da responsabilidade da Comissão Europeia (CE). O Ato Delegado que estabelece as características e as modalidades de verificação dos dispositivos de segurança e de identificação de uma embalagem individual de um medicamento e, ainda, a quem cabe essa responsabilidade foi adotado em 2 de outubro de 2015 e publicado no passado dia 9 de fevereiro 2016, após um período de escrutínio pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho. O Regulamento Delegado (UE) 2016/161 e o novo sistema de verificação dos medicamentos ora estabelecido são aplicáveis a partir de 9 de fevereiro de 2019.

A Comissão preparou um documento de Perguntas e Respostas, para apoiar na implementação do Regulamento Delegado e das novas regras em matéria de verificação dos dispositivos de segurança dos medicamentos, disponibilizando-se.

Os documentos acima mencionados estão disponíveis no site da GROQUIFAR (Divisão Farmacêutica).

Medicamentos hospitalares para dispensa em Farmácia Comunitária – Projeto Piloto

Medicamentos hospitalares para dispensa em Farmácia Comunitária – Projeto Piloto
Dando seguimento à contínua colaboração com o Ministério da Saúde em diversos projetos, a GROQUIFAR tem participado nas reuniões do Grupo de Trabalho designado para o Projeto da Dispensa de Medicamentos Hospitalares nas Farmácias Comunitárias.

Pretende-se avançar com um projeto piloto para a dispensa de medicamentos para o tratamento do VIH, numa zona restrita, estando neste momento em discussão e análise o modelo e formas de participação dos diferentes stakeholders.

Para além da GROQUIFAR, este projeto contará com a colaboração dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Associações representantes das Farmácias, Ordem dos Farmacêuticos, Centros Hospitalares de Coimbra e Setúbal e INFARMED.

Programa Troca de Seringas

Programa Troca de Seringas
A GROQUIFAR continua a colaboração com a Direção Geral-Saúde no Programa Troca de Seringas que se encontra no final da sua Fase Piloto. A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEUP) procederá à avaliação do impacto operacional e logístico das empresas Grossistas envolvidas no Projeto, com inerente contribuição para a promoção da Saúde em Portugal. Os resultados desta avaliação serão publicados num relatório preliminar a divulgar pela FEUP.

Projeto Via Verde do Medicamento

Projeto Via Verde do Medicamento
Como é do conhecimento público, o Infarmed celebrou, a 17 de julho de 2015, um protocolo de colaboração, denominado Projeto “Via Verde do Medicamento” com as associações profissionais do setor do medicamento, entre as quais a GROQUIFAR, que decorreu em fase piloto no distrito de Coimbra.

Este projeto tem como objetivo melhorar o acesso aos medicamentos pertencentes à lista de medicamentos cuja exportação/distribuição intracomunitária é sujeita a notificação prévia ao Infarmed (cfr. lista anexa à Deliberação n.º 1157/2015, de 4 de junho), através do esforço conjunto das entidades voluntariamente envolvidas.

Teve lugar, no dia 22 de Janeiro, a reunião de acompanhamento do Projeto onde foi feito o ponto de situação da implementação de aspetos técnicos do projeto. Posteriormente, a 27 do mesmo mês, decorreu a Reunião Geral de Apresentação do Projeto aos Titulares de AIM e Grossistas que não integraram a fase piloto do mesmo. Na mesma reunião foram apresentados os objetivos e princípios subjacentes ao Projeto VVM, apresentados os bons resultados obtidos durante a Fase Piloto e apresentado o cronograma previsto para a extensão do Projeto a todo o território nacional a partir de 15 de Fevereiro. O Infarmed irá, no âmbito das suas competências, monitorizar o funcionamento do projeto.

A GROQUIFAR tem acompanhado os desenvolvimentos executivos e técnicos do Projeto, estando em permanente colaboração com o Infarmed e com as empresas associadas aderentes. Para mais informações sobre a adesão e funcionamento deste projeto, sugerimos o contacto com a GROQUIFAR.

Tomada de posse do novo Conselho Diretivo do INFARMED

Tomada de posse do novo Conselho Diretivo do INFARMED
A GROQUIFAR esteve presente no 23º aniversário do INFARMED, no passado dia 15 de Janeiro, onde tomaram posse os membros do novo Conselho Diretivo. Esta cerimónia contou com a presença do Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e do Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado.

A presidência do Conselho Diretivo ficará a cargo do Dr. Henrique Luz Rodrigues, fazendo-se acompanhar do Dr. Ivo Santo Rodrigues, vice-presidente, e do Prof. Hélder Mota Filipe no cargo de vogal.

II Fórum da Distribuição Farmacêutica GROQUIFAR | 20 outubro 2015

II Fórum da Distribuição Farmacêutica  GROQUIFAR | 20 outubro 2015
 O II Fórum da Distribuição Farmacêutica juntou em Lisboa os vários players de todo o circuito do medicamento.

O encontro realizou-se no dia 20 de outubro no hotel Vila Galé Opera em Lisboa.

 

“O evento teve como principal objetivo olhar para o futuro com otimismo e confiança, procurando partilhar a visão estratégica da Divisão Farmacêutica da Groquifar para o futuro perante os desafios e exigências que se avizinham e, se possível indicar às empresas possíveis caminhos ou oportunidades para o seu desenvolvimento”

A Sessão de Abertura contou com o Presidente da Divisão Farmacêutica da Groquifar, Dr. Diogo Gouveia e com o Diretor Geral da IMS Health, Dr. Mário Martins, e com a ilustre presença do então Presidente do Conselho Diretivo do Infarmed – Dr. Eurico Castro Alves que elogiou a excelência do serviço da Distribuição Farmacêutica e agradeceu a estreita colaboração no diálogo com o Infarmed, procurando sempre entender e encontrar soluções de consenso com a Autoridade. 

 

Iniciámos os trabalhos com uma Visão do Mercado Nacional e Internacional com a apresentação do Vice-presidente de Parcerias Estratégicas da IMS Health, PER TROIEN, que nos apresentou uma perspetiva sobre os Novos Modelos de Financiamento e Gestão da Saúde, com particular destaque para os seguintes pontos:

 

  • Desvalorização do mercado ambulatório e alterações nas margens das empresas levantou a necessidade de adaptação por parte das empresas do setor do medicamento.
 
  • Empresas da Distribuição Farmacêutica tiveram papel fundamental na manutenção do equilíbrio financeiro no setor do medicamento, considerando o menor crédito disponível a montante e o aumento de dívida das farmácias, consequência da crise económica e financeira que o país atravessou.

 

  • Relativamente aos restantes países da OCDE, Portugal é aquele que menos investe em Saúde tendo sido registada uma diminuição no investimento privado na ordem dos 8% e de 28% relativamente ao investimento público.

 

  • Apesar de investir cerca de 9% do seu PIB em Saúde, Portugal continua a ser dos países da OCDE com menor financiamento público em Saúde e investimento em Saúde per capita.

 

  • O mercado das Speciality Drugs poderá ser um importante fator de crescimento para o mercado da distribuição grossista na Europa para os próximos anos, considerando o elevado número de moléculas que têm vindo a perder exclusividade.

 

Seguimos para uma Mesa Redonda com distintos convidados das diversas organizações do nosso setor para refletir em conjunto sobre as Novas Oportunidades para o Futuro da Distribuição onde ficou patente:

 

  • O elevado grau de eficiência inerente aos serviços disponibilizados pelos grossistas farmacêuticos e o valor que estes acrescentam ao setor poderá permitir mais sinergias com ganhos diretos para o SNS.

 

  •  Ações colaborativas ao nível da distribuição e fornecimento dos medicamentos bem como ao nível do outsourcing logístico do SNS poderão traduzir-se num melhor serviço prestado aos utentes portugueses, bem como em poupanças/ganhos para o SNS.

 

  • Perante os novos paradigmas do mercado farmacêutico, as empresas da Distribuição Farmacêutica deverão procurar criar valor através das atividades diárias que executam atualmente e da entrada e exploração de novos mercados como é exemplo o mercado de medicamentos hospitalares.

 

  • A integração de sistemas entre os vários stakeholders da cadeia do medicamento permitirá a criação de valor conjunto e facilitará as suas operações com ganhos diretos para os utentes.

 

  • O nível de tecnologia farmacêutica existente nos dias de hoje permite que, à semelhança do praticado noutros países da U.E., ocorra a transição de alguns medicamentos do canal hospitalar para o canal ambulatório. Para isto será fulcral antecipar quais as condições de segurança e monitorização que esta mudança poderá exigir, bem como estimar o impacto económico e os custos da mesma.

 

  • Poderão ser criadas sinergias entre os hospitais e os grossistas farmacêuticos para que se considerem modelos de aquisição por consignação.


Na relação com os nossos parceiros e regulador temos vindo a trabalhar de forma construtiva em diversas áreas com vista à melhoria da eficiência, qualidade e segurança do medicamento. Esperamos consolidar em breve diversos projetos ao nível das comunicações de dados, logística inversa e encontrar novas formas de colaboração e criação de valor para todos.

 

Durante a tarde foram abordamos dois temas muito atuais e pertinentes.

As Boas Práticas de Distribuição recentemente revistas e publicadas em Junho de 2015 trazem novos desafios às empresas. Desde a primeira hora o Infarmed e a sua estrutura técnica estiveram disponíveis para trabalhar em conjunto com o grupo de trabalho técnico da Groquifar, de forma a esclarecer e facilitar a interpretação e implementação das novas normas.

 

  • O novo documento das Boas Práticas de Distribuição vem introduzir novas alterações na prática dos Grossistas. Sendo mais extenso e mais exigente que o anterior, o mesmo prevê requisitos próprios das Boas Práticas de Produção de Medicamentos e que, desta forma, não deveriam ser da responsabilidade dos Grossistas.

 

  • O mesmo prevê ainda responsabilidades acrescidas para os grossistas nomeadamente ao nível da logística inversa e do controle de temperatura dos medicamentos ao nível do transporte que deverá passar a ser alvo de maior controle.

 

  • Relativamente à qualificação e validação do equipamento utilizado pelos Grossistas, constata-se que o artigo disposto no documento das BPD levará a processos de documentação muito extensos com alocação de recursos significativa para as empresas de Distribuição Farmacêutica. 

 

  • Os distribuidores por grosso devem manter um sistema de gestão da qualidade que estabeleça responsabilidades, procedimentos e princípios de gestão de risco em relação às suas atividades.

 

  • Considerando estes factos, depreende-se que a adoção do novo documento poderá resultar num aumento de custos para os operadores do setor da Distribuição, sem que este se traduza numa vantagem competitiva para as empresas nacionais. Para além disto, importa salientar que no documento a adotar não poderão constar alíneas que possam ser alvo de interpretações subjetivas para que exista maior transparência e efetividade ao longo da cadeia do Medicamento.

 A nível nacional e internacional, a GROQUIFAR e o GIRP têm procurado a melhor defesa dos interesses das empresas de distribuição, através de ações colaborativas com as entidades competentes, para que a regulamentação implementada se traduza em maior eficiência para o setor e para os utentes. 

Continuamos a trabalhar com o Infarmed nesse sentido.

 

O último painel foi dedicado à Diretiva dos Falsificados, que irá constituir um enorme desafio para todos os operadores do mercado e contou com a participação da nossa associação Europeia, GIRP, do Infarmed e das Associações Parceiras, Apifarma e ANF.

  • Os atos delegados da Diretiva dos Medicamentos Falsificados, publicados em Outubro de 2015, preveem normas para assegurar a integridade e autenticidade dos medicamentos que circulam na União Europeia, sendo o Identificador Único do Medicamento um dos mecanismos que entrará em vigor.

 

  • Da implementação dos Atos Delegados resultará um Sistema Pan-Europeu de Verificação de Medicamentos com várias hipóteses de Governance e de funcionamento da instituição e alternativas ao sistema Blueprint,

 

  • O mesmo sistema deverá permitir interoperabilidade entre os sistemas dos diferentes países da U.E. que estarão ligados a um repositório de dados central. A informação que constar no repositório deverá estar disponível apenas ao stakeholders que geraram essa mesma informação.

 

O tempo urge e teremos que, em conjunto com regulador e parceiros, encontrar o melhor modelo que se adapte às necessidades do nosso país. É essencial a discussão e reflexão nacional de todos os parceiros na implementação do novo sistema de identificação. A Groquifar quer ser parte ativa na decisão e gestão do processo de implementação da Diretiva dos Falsificados.

Encerrando o Fórum, foi assinado um Protocolo de Colaboração entre a Groquifar e IMS, parceiro essencial para a concretização deste evento, com vista a fortalecer a parceria e permitir novas atividades conjuntas no futuro.

A Divisão Farmacêutica congratula-se com o sucesso obtido no seu II Fórum, quer pela excelência dos intervenientes, pela pertinência dos temas debatidos e pela enorme adesão dos seus Associados e também de empresas não Associadas que participaram neste evento.

Pretendemos olhar para o futuro com otimismo e confiança, reforçar a participação da Distribuição no setor Farmacêutico aumentando e desenvolvendo as suas capacidades e competências, privilegiando sempre a sua representação efetiva.

Nesse sentido, a Divisão Farmacêutica agradece a todas as entidades que colaboraram com a GROQUIFAR e que contribuíram para o enorme êxito deste evento, com especial destaque para a parceria com a IMS Health.

 

A Direção da Divisão Farmacêutica

VALORMED: nova licença

VALORMED: nova licença
Foi publicado no Diário da República, 2ª série – nº 164 o despacho que concede à VALORMED – Sociedade Gestora  de Resíduos de Embalagens e Medicamentos, Lda. a licença de actividade para a gestão de um Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens e Medicamentos (SIGREM), com efeitos a partir de 1 de Setembro de 2015 e até 31 de Dezembro de 2020.

Em nota recebida da VALORMED, fomos informados que esta entidade gestora está já a analisar o seu conteúdo tendo em vista poder vir a prestar o indispensável apoio e os necessários esclarecimentos aos diversos intervenientes no sistema, nomeadamente, indústria farmacêutica, armazenistas e farmácias.

http://www.valormed.pt/uploads/files/Licenca%20VALORMED_Despacho%20n.º%209592_2015.pdf