Category Archives: Farmacêutica

Vacina contra a gripe | Campanha 2019/2020

Vacina contra a gripe | Campanha 2019/2020
O Serviço Nacional de Saúde terá este ano 1,4 milhões de doses de vacinas contra a gripe para dar gratuitamente aos cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos, pessoas em lares ou instituições, alguns doentes crónicos, profissionais de saúde do SNS e bombeiros.
De acordo com o comunicado da Direção-geral da Saúde, as vacinas que estarão disponíveis este ano em Portugal são, pela primeira vez, tetravalentes, funcionando para quatro tipos de vírus da gripe e esperando-se por isso que tenham “maior abrangência em relação às vacinas trivalentes anteriormente utilizadas”.
A autoridade de saúde recomenda a vacinação aos profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados, recordando que têm “maior probabilidade de exposição e de transmissão da gripe a pessoas com maior risco de complicações“.
Além das doses disponíveis no SNS, as vacinas estarão também nas farmácias comunitárias a partir de 14 de Outubro, mediante receita médica, que terá uma validade até 31 de dezembro.
A DGS considera a vacinação a melhor forma de prevenir as complicações graves e recomenda que as vacinas sejam administradas de preferência até final do ano.

(Des)Codificar o Futuro: Novos estilos de vida e a digitalização

(Des)Codificar o Futuro: Novos estilos de vida e a digitalização
O Congresso da GS1 Portugal realiza-se no próximo dia 10 de Outubro de 2019 no Campus da NOVA SBE, em Carcavelos.
Este ano sob o mote (Des)Codificar o Futuro: Novos Estilos de Vida e a Digitalização, serão analisadas por oradores de referência nacionais e internacionais, as oportunidades que a nova revolução digital traz para os modelos de negócio e o que esperar do futuro.
Para mais informações e inscrição poderá consultar o site da GS1 Portugal.

Governo muda Estatuto do Medicamento para prevenir falhas nas farmácias

Governo muda Estatuto do Medicamento para prevenir falhas nas farmácias
“O fornecimento e dispensa de medicamentos vai passar a ser, por lei, um “serviço público essencial”, aumentando as obrigações de todos os intervenientes no circuito do medicamento – empresas farmacêuticas, distribuidores e farmácias. O objetivo é prevenir falhas de medicamentos nas farmácias e a alteração será feita com uma revisão do Estatuto do Medicamento, aprovado em 2006.
O número de embalagens em falta nas farmácias é cada vez maior. O Ministério da Saúde reconhece o problema, apontando várias causas, da “quebra de produção nas farmacêuticas à descontinuidade de produtos mais baratos”, a “problemas de stockagem” nas farmácias ou ao efeito da exportação paralela – quando medicamentos destinados ao mercado nacional são exportados para outros países depois de chegarem à cadeia de abastecimento. Com a alteração legislativa em curso pretende-se reforçar a obrigação pública de todos os agentes do circuito, sendo que as farmacêuticas terão de fornecer os grossistas em iguais circunstâncias e o mesmo será exigido na relação entre distribuidores e farmácias. Serão também reforçados os poderes de supervisão do Infarmed.
A proposta de alteração do decreto-lei 176/2006 prevê que o incumprimento do dever de garantia de acesso aos medicamentos enquanto serviço público essencial passe a estar abrangido por responsabilidade contraordenacional, punível com uma coima entre 2 mil euros e 15% do volume de negócios do responsável ou 180 mil euros.
Proíbem-se práticas negociais abusivas e discriminatórias no circuito do medicamento, nomeadamente a recusa unilateral, direta ou indireta, de abastecimento de produto encomendado ou a aplicação de diferentes prazos de execução dos pedidos. São também reforçadas as obrigações dos titulares de introdução dos medicamentos no mercado, que devem garantir o abastecimento dos distribuidores por grosso de modo contínuo e nas quantidades necessárias para satisfazer, de forma permanente, as necessidades dos doentes em território nacional.
No caso dos grossistas, a lei passará a fazer uma distinção entre distribuidor no mercado nacional e operador logístico. Será também clarificado o dever de assegurar que a distribuição de medicamentos para mercado internacional ou para outro distribuidor só pode ser efetuada desde que esteja garantida a satisfação integral dos pedidos nacionais – atualmente, só alguns medicamentos estão sujeitos a pedido de autorização antes de exportação. Será ainda reforçada a comunicação entre farmácias e Infarmed sobre perturbações de mercado.
O Infarmed está a criar uma plataforma para melhorar a identificação das falhas de medicamentos. As alterações à lei, propostas à tutela, “permitirão saber se a indisponibilidade é por falta de matéria-prima, por o titular não ter injetado as quantidades médias do medicamento no mercado ou se a falha está ao nível da distribuição ou da própria farmácia.”
[Fonte: Jornal i]

Visita da Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos ao Centro de Triagem da Valormed

Visita da Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos ao Centro de Triagem da Valormed
Há 20 anos atrás, os operadores do circuito do medicamento – indústria, distribuidores e farmácias – uniam esforços para responder a um dos mais importantes desafios das sociedades modernas. Estávamos nos primeiros anos de uma nova era de consciencialização para o problema da sustentabilidade do planeta.
A legislação europeia e nacional introduzia as primeiras obrigações dos agentes económicos neste domínio e a responsabilidade social dos operadores apelava à ação.
Em 1999 era formalmente criada a Valormed – Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens e Medicamentos, Lda. São duas décadas a recolher e tratar os resíduos de embalagens e medicamentos fora de uso que os portugueses entregam nas farmácias. Mais de 13 mil toneladas de lixo que receberam o devido tratamento, desde a separação, reciclagem, incineração e valorização energética.
Leia notícia na íntegra em Roteiros Farmacêuticos.

Já estão abertas as inscrições para o 6º Workshop Técnico Groquifar

Já estão abertas as inscrições para o 6º Workshop Técnico Groquifar
No seguimento das sessões promovidas pela GROQUIFAR para a implementação do Sistema Nacional de Verificação de Medicamentos, com o objectivo da progressiva simplificação dos processos e do esclarecimento dos deveres e obrigações dos vários stakeholders, em especial dos seus Associados, vimos por este meio anunciar o 6º Workshop Técnico no próximo dia 5 de Junho, sob o tema “Ponto de situação da implementação FMD – Dificuldades e Oportunidades de Melhoria”.
Decorridos 4 meses desde a entrada em vigor da nova legislação, este 6º Workshop Técnico contará com a participação de todos os stakeholders envolvidos (MVO Portugal, TAIM, Pré Grossistas, Grossitas e Farmácias) e pretende-se que cada uma das entidades represente o Mercado respetivo, partilhando o estado atual do processo “dentro de portas”, problemas identificados e possíveis melhorias ou evoluções a introduzir futuramente, na sua ótica, conforme programa em anexo.
O 6º Workshop terá lugar no dia 5 de Junho de 2019, pelas 14:30 horas e decorrerá no Hotel REAL PARQUE, na Av. Luís Bívar n.º 67 em Lisboa.
O nº de inscrições é limitado e a inscrição prévia é obrigatória para o e-mail: contabilidade@groquifar.pt
VALOR DA INSCRIÇÃO:
Associados – 45,00€
Não Associados (entidades com participação anterior) – 100,00€
Não Associados (novos participantes) – 130,00€
As inscrições serão devidamente validadas mediante a confirmação da transferência bancária efectuada para o NIB PT50 0010 0000 4798 9370 0072 8 (Banco BPI).

SCM Conference 2019 une liderança e estratégia na supply chain

SCM Conference 2019 une liderança e estratégia na supply chain
A supply chain está em constante evolução e caminha para uma nova era. Nesse sentido, para a 2.ª edição da SCM Conference, nos dias 6 e 7 de Maio, a aposta da organização passa por um novo posicionamento, novo modelo e formatos e também um novo local para a conferência que este ano vai reunir no Campus da Nova School of Business & Economics, em Carcavelos, os profissionais nacionais da supply chain.
Sob o tema geral “Repensar a supply chain” serão debatidos e analisados em termos de estratégia e liderança, os temas, tendências e tecnologias que marcam a ordem do dia.
No dia 6 de Maio os trabalhos iniciam-se às 17h00 com um foco muito claro no pensamento estratégico que comanda não apenas quem está na supply chain mas sobretudo quem lidera as nossas empresas, terminando às 19h30 com cocktail para networking.
“Repensar a supply chain” e as estratégias empresariais nesta nova era em que as fronteiras entre os mundos físico e digital são ténues e cada vez mais indistintas, é a proposta para os trabalhos do segundo dia da SCM Conference, dia 7 de Maio.
Ao longo do dia haverá tempo para conhecer e refletir sobre os impactos de todas estas mudanças nas operações, os inputs que estão a ser trazidos pela tecnologia e sobretudo perspetivar caminhos para o futuro. Os mercados tradicionais estão a redefinir-se, as expectativas dos clientes estão em constante evolução e a maneira como tudo acontece diariamente nas cadeias de abastecimento está a passar por uma enorme transformação.
A GROQUIFAR associa-se a esta iniciativa, por acreditar que neste evento os líderes da supply chain juntam as aprendizagens do passado recente com as suas aspirações para o futuro. É o fórum ideal para conhecer em primeira mão o que pensam e estão a fazer profissionais que, no dia-a-dia, enfrentam desafios em tudo semelhantes aos dos nossos Associados. 
Valor da Inscrição:
– Até 9 de abril: 85€ + IVA
– Após 9 de abril: 115€ + IVA
Faça já a sua inscrição aqui.
Saiba mais aqui.

Perguntas e respostas: Ações da UE para prevenir a escassez de medicamentos devido ao Brexit

Perguntas e respostas: Ações da UE para prevenir a escassez de medicamentos devido ao Brexit
No âmbito da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), publicou um documento de perguntas e respostas dirigido a pacientes, profissionais de saúde e público em geral, sobre o trabalho preparatório que as autoridades da União Europeia estão a levar a cabo para prevenir a escassez de medicamentos.
Está previsto que haja um período de transição durante o qual a legislação da UE continuará a ser aplicada no Reino Unido para que o acesso a medicamentos não seja afetado.
Se o Reino Unido sair sem um acordo, a legislação da UE deixará de se aplicar no Reino Unido. Neste caso, para poder continuar a fornecer medicamentos na UE, as empresas que realizam determinadas atividades no Reino Unido terão de fazer alterações para cumprir a legislação da UE.
Consulte o documento de Perguntas e Respostas.
[Fonte: Infarmed]

Brexit – Oportunidades e Desafios: Medicamentos e Produtos de Saúde

Brexit – Oportunidades e Desafios: Medicamentos e Produtos de Saúde
No dia 25 de janeiro ocorreu, no Auditório do Infarmed, o seminário “Brexit: Oportunidades e Desafios: Medicamentos e Produtos de Saúde”, co-organizado pela Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), pelo Infarmed e pela CIP – Confederação Empresarial de Portugal, através do Conselho Estratégico da Saúde do qual a GROQUIFAR faz parte integrante.
Este evento teve como objetivo compreender o impacto da possível saída do Reino Unido da União Europeia, sobretudo num quadro com ou sem acordo Brexit no deel, ou seja, de saída abrupta – também designada por Hard Brexit, para as empresas portuguesas exportadoras, por um lado, e por outro, para o acesso a medicamentos e produtos de saúde no mercado Europeu.
A sessão foi aberta pela presidente do conselho diretivo do Infarmed, Maria do Céu Machado, João Almeida Lopes, Presidente do Conselho Estratégico da Saúde da CIP – Confederação Empresarial de Portugal e contou com a presença, no primeiro painel, do Embaixador João Vallera, Coordenador Brexit no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Rui Boavista Marques, Delegado da AICEP em Londres.
Para apresentação dos resultados do Estudo CIP – Setor da Saúde, foi convidado Vitor Escária, Professor do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa (ISEG). Seguiu-se uma mesa redonda de debate e resposta a perguntas mais frequentes sobre questões técnicas e regulamentares, liderada pelo vice-presidente do Infarmed, Rui Ivo e onde intervieram diversos diretores das diferentes áreas da Autoridade do Medicamento.
Maria do Céu Machado, à semelhança dos restantes participantes do seminário, manifestaram as desvantagens da saída do Reino Unido da União Europeia, tendo a Presidente do Conselho Diretivo do Infarmed inclusivamente expressado que, de acordo com a experiência que tinha nesta área dos medicamentos e produtos de saúde, esta só poderá ser uma situação “loose-loose, por oposição à expressão win-win que atualmente utilizamos para situações opostas. Temos todos a perder”, esclarecendo a sua preocupação em relação ao acesso dos cidadãos aos medicamentos e produtos de saúde, onde estão incluídos os dispositivos médicos.

Novo sistema de verificação de medicamentos entrou em vigor na União Europeia

Novo sistema de verificação de medicamentos entrou em vigor na União Europeia
O novo sistema de verificação de medicamentos sujeitos a receita médica vendidos na União Europeia (UE) entrou em vigor no sábado.
Com os novos dispositivos de segurança pretende-se combater a falsificação e garantir a qualidade dos produtos.
A partir de agora, a indústria terá de colocar um código de barras 2D e um dispositivo de prevenção de adulterações na caixa dos medicamentos sujeitos a receita médica.
As farmácias, incluindo as farmácias em linha, e os hospitais terão de verificar a autenticidade dos medicamentos antes de os darem aos doentes.
Trata-se da última etapa da aplicação da Diretiva Medicamentos Falsificados, adotada em 2011, com o objetivo de garantir a segurança e a qualidade dos medicamentos vendidos na UE.
Segundo o Comissário Europeu para a Saúde, Vytenis Andriukaitis, “Cada farmácia ou hospital da UE terá de dispor de um sistema que torne a deteção dos medicamentos falsificados mais fácil e mais eficiente”
Os medicamentos produzidos até 09 de fevereiro de 2019, sem dispositivos de segurança podem permanecer no mercado até ao termo do seu prazo de validade.
[Fonte: Lusa]

Tudo o que comprou e acabou é para devolver na Farmácia

Tudo o que comprou e acabou é para devolver na Farmácia
Melhorar os níveis de reciclagem e gestão de medicamentos vai depender dos cidadãos e da entrega dos medicamentos que não usam nas farmácias. Mas, será que sabe o que deve ou não ser entregue? E, afinal, qual é o derradeiro impacto de não proceder à reciclagem de medicamentos? As explicações são de Luís Figueiredo, diretor-geral da Valormed.
Embora os resíduos de medicamentos representem uma pequena percentagem da totalidade dos Resíduos Sólidos Urbanos produzidos em Portugal, a existência de um sistema de recolha de embalagens vazias e medicamentos fora de uso é de uma grande importância.
A natureza química dos medicamentos e dos seus restos e, por conseguinte, os danos que podem vir a causar no ambiente, se forem deitados no lixo comum e ecopontos ou despejados através dos esgotos, justificam que a sua entrega seja realizada num local protegido para serem encaminhados para tratamento adequado. Além disso, conservar medicamentos fora de uso pode levar à automedicação indevida e acarreta outros riscos, como intoxicações acidentais, principalmente se estiverem guardados em locais de fácil acesso a crianças. Refira-se que uma percentagem muito elevada dos agentes envolvidos em intoxicações está relacionada com medicamentos, sendo que, representam quase 60% e metade acontecem com crianças.
Consciente disso, em 1999 a indústria farmacêutica, através da sua associação representativa, a Apifarma, criou a VALORMED, a que de imediato se associaram as farmácias e distribuidores, instituindo-se dessa forma um sistema autónomo e próprio para o sector do medicamento. Desta forma, “fechou-se” aquilo a que podemos denominar o “ciclo do medicamento”, que se inicia com o processo de Investigação & Desenvolvimento e termina com o tratamento ambiental dos resíduos produzidos após a sua utilização.
As farmácias comunitárias são o local onde podem ser entregues e depositados os resíduos de medicamentos fora de uso ou de prazo de validade, em contentores aí existentes, sendo que a quase totalidade das cerca de 2.900 licenciadas em Portugal continental e ilhas são aderentes ao sistema VALORMED. Desta forma, com a recolha das embalagens vazias e medicamentos fora de uso ou de prazo, consegue retirar-se do lixo comum e dos ecopontos estes resíduos e evitar-se que sejam despejados restos através dos esgotos, enviando-se para reciclagem os materiais de embalagem e de acondicionamento (papel, cartão, plástico, vidro) e para incineração segura com valorização energética os e restos de medicamentos.
Mas, afinal, o que deve ou não ser entregue? Devem ser entregues os medicamentos de uso humano, e também de uso veterinário que foram aí adquiridos e que já não necessitamos ou estão fora de prazo e todos os materiais usados no acondicionamento e embalagem dos produtos adquiridos (cartonagens vazias, folhetos informativos, frascos, blisters, ampolas, bisnagas, etc.). De igual modo, também os acessórios utilizados para facilitar a sua administração (colheres, copos, seringas doseadoras, conta gotas, cânulas, etc.), podem e devem ser entregues. Por outro lado, não podem ser entregues ou depositadas agulhas ou seringas, termómetros, aparelhos elétricos ou electrónicos, gaze, material de penso e cirúrgico, produtos químicos, fraldas, radiografias, enfim, todos os resíduos que não estão abrangidos pela licença atribuída.
A estratégia desta entidade gestora passa por continuar a envolver e sensibilizar os cidadãos para adoção de boas práticas por um ambiente mais saudável, particularmente os mais jovens, através da abordagem de temáticas e concretização de iniciativas que, com um efeito multiplicador importante sobre a comunidade, melhorem a consciencialização ambiental e alterem comportamentos incorretos.
É compromisso da VALORMED contribuir, hoje, para a educação dos actores sociais de amanhã, dotando-os dos conceitos, criatividade e da responsabilidade necessária para encontrar soluções para o grande desafio do desenvolvimento sustentável.
[Fonte: Sapo]