A indústria química representa neste momento 15% das emissões de CO2, sendo foco central do Pacto Ecológico Europeu.
A nova legislação europeia, em conjunto com a crescente pressão de stakeholders e clientes, irá desafiar a indústria química a ser mais sustentável ao longo de toda a sua cadeia de valor. Assim, existe uma pressão crescente para a redução e/ou mitigação de emissões através do desenvolvimento e implementação de tecnologias viáveis para a transição de matérias-primas de carbono fóssil para energias renováveis.
Desta forma, as empresas da indústria química têm a oportunidade de construir um futuro completamente novo baseado em relações mais estreitas com stakeholders para acelerar o movimento para a criação de novos modelos circulares de negócio.
As indústrias, os decisores políticos e as famílias estão a preparar-se para um fecho difícil de 2023 e um fraco início de 2024. A recuperação substancial da procura pode ser ainda mais ilusória do que o esperado, com as atuais condições económicas a indicarem potencialmente uma mudança fundamental na dinâmica da economia global.
No mais recente episódio do podcast Think Tank do ICIS, este tema é debatido com uma visão do futuro para o setor químico, destacando-se a mudança de paradigma a nível mundial, o potencial para um crescimento negativo da procura de produtos químicos em algumas regiões e o negócio de produtos químicos comuns vir a ser dominado pelos detentores de recursos naturais e energéticos.
A atual “batalha” entre fabricantes, reguladores e o sistema jurídico sobre substâncias per- e polifluoralquiladas (PFAS) destaca a necessidade de o setor químico considerar cuidadosamente o seu futuro e prosperidade a longo prazo.
Neste episódio do podcast Think Tank do ICIS, são abordadas estas questões sendo feito um ponto de situação na Europa e também nos EUA nomeadamente a necessidade de a decisão de proibição de PFAS ser feita baseada na ciência e como a sociedade precisa de equilibrar a necessidade de produtos químicos úteis com a sua toxicidade.
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A GROQUIFAR felicita as onze empresas associadas da Divisão Química presentes na listagem, com votos de continuação de todo o sucesso alcançado.
Com organização da Fecc e do ICIS, realiza-se no próximo dia 15 de maio a terceira edição das mesas redondas de distribuição com CEOs das empresas associadas da Fecc.
Em formato virtual, os tópicos das sessões são: a luta dos produtos petroquímicos da Europa e impacto para os distribuidores; e drivers de mudança a longo prazo para a distribuição e como estão a adaptar os seus negócios.
Este evento é gratuito e aberto a todos os stakeholders do setor da distribuição.
Atualmente, as empresas químicas precisam de entender e gerir as suas emissões de Scope 3 com o objetivo de encontrar maneiras de reduzir o seu impacto a nível climático. Devido à escassez de dados de confiança, está a ser difícil para as empresas estabelecerem e cumprirem as metas de emissões.
Desta forma, o ICIS organizou recentemente um webinar com o intuito de mostrar como a indústria química pode utilizar dados das suas pegadas de carbono para medir e gerir as emissões de Scope 3 (*) nas cadeias de abastecimento.
(*) Para além da redução das emissões CO2 nos Scope 1 e 2, que são passíveis de controle pelas empresas, é necessário considerar as emissões no Scope 3, que são emissões indiretas libertadas a montante e a jusante na cadeia de valor de uma empresa.
Em parceria com o ICIS, a Fecc organizou no passado dia 13 de junho a segunda edição de mesas redondas de CEOs no qual a GROQUIFAR marcou presença.
Em formato virtual, a 1ª sessão debateu as atuais pressões logísticas e da cadeia de abastecimentos, bem como as implicações a curto e longo prazo para distribuidores de produtos químicos. Já a 2ª sessão foi dedicada ao conflito na Ucrânia e o impacto no fornecimento, clientes, preços altos de energia e sanções à Rússia.
Os CEOs presentes tentaram dar uma perspetiva do segundo semestre do ano e concordaram que existe um desconforto geral sobre o bem-estar da economia global, no entanto não chegaram a um consenso sobre o impacto que poderá ter na economia e no setor químico para os próximos meses.
Relativamente às importações, o painel mostrou algumas preocupações sobre a posição da Europa como importador e a sua dependência da China, destacando a necessidade de reabastecimento de materiais para evitar constrangimentos nas cadeias de abastecimento.
Leia comunicado da Fecc na íntegra aqui e oiça comentários sobre as duas sessões no podcast do ICIS.
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Em entrevista para a ICIS (Independent Commodity Intelligence Services) a Diretora Geral da Fecc, Dorothée Arns, comentou a pressão que as cadeias de abastecimento de produtos químicos europeus irão continuar a sofrer neste ano e como esta irá moldar o cenário do setor da distribuição.
Para a Diretora Geral da Fecc este foi o principal desafio nos últimos dois anos, sendo que o setor pretende melhorar o nível de confiabilidade das cadeias de abastecimento para que todos os stakeholders possam beneficiar de uma vantagem competitiva.
Outros temas em destaque nesta entrevista foram as legislações europeias como o Pacto Ecológico Europeu, o Pacote de Mobilidade e a Estratégia de Produtos Químicos para a Sustentabilidade que poderão apresentar-se como desafios para toda a indústria.
Sem fim à vista para a crise na cadeia de abastecimento que afeta o comércio global desde o início da pandemia, os principais stakeholders do setor de produtos químicos continuam a adaptar-se às constantes mudanças.
No último episódio do podcast ICIS Think Tank, discutem-se os problemas das cadeias de abastecimento globais, o Pacto Ecológico Europeu e os requisitos regulamentares adicionais, as baixas taxas de vacinação dos países em desenvolvimento que continuam a impactar o crescimento e também a agilidade da cadeia de abastecimento como uma vantagem competitiva.
Este episódio conta com a presença da Diretora Geral da FECC Dorothee Arns.
Oiça o episódio na íntegra aqui.