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Mais de 1.100 farmácias com fornecimentos suspensos

Mais de 1.100 farmácias com fornecimentos suspensos

Mais de 1.100 farmácias têm atualmente os fornecimentos suspensos e a situação económica é de tal forma insustentável que não permite cobrir os custos fixos na maioria destes estabelecimentos, segundo um estudo que será hoje apresentado.

A investigação sobre a evolução da situação económica das farmácias foi realizada pelo economista Pedro Pita Barros, da Nova School of Business & Economics (Nova SBE).

De acordo com as conclusões do estudo, o número atual de farmácias com fornecimentos suspensos é de 1.131, representando um crescimento superior a 30 por cento (%) nos últimos três meses.

Medidas de viabilidade de muitas farmácias podem passar por despedimentos e redução do horário de atendimento.

O estudo do economista Pedro Pita Barros mostra que muitas unidades farmacêuticas correm o risco de fechar devido aos cortes efetuados nos preços dos medicamentos e aumentos nos custos fixos.

“O provável é que haja um conjunto de farmácias que venha a encerrar, caso esta situação continue”, afirmou o economista que fez o estudo, citado pela Rádio Renascença. Pedro Pita Barros sugere a redução dos custos fixos das farmácias, para que estas se possam manter viáveis, o que pode levar a despedimentos e encurtar os horários de atendimento ao público “Se conseguirem alterar a sua forma de remuneração, por exemplo, em vez de ser uma percentagem do preço ser um valor mais fixo por transação, como já se faz noutros países”, sugere Pedro Pita Barros