Empresas garantem que há uma infestação e que é bem visível em hotéis e alojamentos locais. Direção-Geral da Saúde desconhece e associações hoteleiras desvalorizam o problema. O turismo em larga escala, devido à grande movimentação de pessoas, é uma das principais causas para o aumento exponencial da praga de percevejos de cama em todo o país, sobretudo nas unidades hoteleiras e nos alojamentos locais.
António Lula, da Groquifar insiste em sublinhar que “os percevejos tanto aparecem nos alojamentos locais como em hotéis de cinco estrelas, precisamente porque as bagagens viajam todas juntas nos porões”. “Deveria haver todo um conjunto de práticas de prevenção obrigatórias, como, por exemplo, inspeções periódicas. Claro que tem custos, mas não se pode chamar as empresas especializadas só quando já existe uma basta colónia e um problema grave”, defende, acrescentando que trabalha há 25 anos nesta área e “só nos últimos anos se houve falar outra vez, e tanto, destes insetos”.
De acordo com os números da Rentokil, desde 2015 que 99,6% das empresas de controlo de pragas assinalaram pedidos de tratamento de percevejos de cama, quando até ali apenas 25% destas empresas tinham sido chamadas para este tipo de desinfestação.
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